ROPPONGI - 970x250

Justin Bieber faz show relaxado e em câmera lenta, provando que não precisa fazer esforço para cantar

Cantor foi a última atração do Palco Mundo do Rock in Rio neste domingo (4). Sem camisa, ele juntou marra, talento e vocal suave

por Vinicius Bracht

Relaxado e quase em câmera lenta, como se estivesse andando pela sala da casa dele, Justin Bieber fechou o primeiro fim de semana do Rock in Rio, neste domingo (4).

O cantor de 28 anos de idade e 12 de carreira juntou marra, talento e gritinhos de beliebers crescidas. As fãs do canadense aprovaram cada novidades do álbum “Justice” e músicas mais antigas.

Em “Hold on”, a segunda do setlist, ele tirou os óculos escuros pela primeira vez, para faniquito geral. “Rio, como estão se sentindo? Estou agradecido de estar aqui hoje, teremos uma ótima noite”, garantiu, antes de cantar “Holy”.

Já sem camisa, cantou uma versão de “Where Are Ü Now” com arranjo que destaca mais a parte percussiva e os grooves da música original lançada com vocal dele e produção do Jack ü, projeto dos DJs Diplo e Skrillex. Na sequência, emendou mais uma ótima da safra 2005, “What do you mean”.

Essa fase, a melhor da carreira, foi lembrada também com uma excelente versão de “Sorry”, que mostra o valor de ter uma banda completa no palco, em vez de apenas dar play em sons pré-gravados.

A voz de Bieber é quase sempre suave: ele é daqueles que não precisa fazer esforço para cantar. O vocal fica mais anasalado uma hora (“Yummy”) e mais soul em outra (“Swap It Out”, quando se senta para a parte acústica).

O momento desplugado é completado por “Off my safe” e “Love Yourself”, grande balada composta pelo amigo Ed Sheeran, cantada por Bieber com olhar perdido. “Ele não tá com muita vontade de trabalhar não”, comentou o namorado de uma fã que estava cantando a canção.

Dizer que Bieber não queria estar ali no Palco Mundo é maldade. O jeitão um tanto blasé e desinteressado sempre fez parte da performance, até quando ele era uma criança vestida de roxo balançando a franja em “Baby”, lembrada perto do fim do show.

Desde que passou a sofrer com problemas de saúde (síndrome de Ramsay Hunt, Doença de Lyme, depressão), ele vem se apoiando no amor (pela esposa, a modelo Hailey Baldwin, e por Deus) para tentar fazer uma música pop mais sincera e sensível. O show pareceu ser mero reflexo dessa tentativa.

Related Posts

Deixe um Comentário