O projeto Som da Concha, edição 2022 promovido pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), acontece nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro, com os selecionados do último edital. Os shows acontecerão sempre aos domingos a partir das 18 horas.
No primeiro dia de show, no domingo, dia 14 de agosto, a abertura será com Raphael Vital, às 18 horas, e o fechamento será com Geraldo Espíndola, a partir das 19 horas.
A edição 2022 do Som da Concha terá uma nova apresentadora: Débora Pitti. “A minha história com a Fundação de Cultura do Estado começou em 2007, quando fui selecionada para apresentar o palco da praça da Liberdade no Festival de Inverno de Bonito, juntamente com o jornalista Eduardo Romero, que atualmente ocupa o cargo de secretário de Cidadania e Cultura de MS. Continuei apresentando aquele palco, voltado às atrações regionais, até 2009. Veja como a vida é: 10 anos depois, fui selecionada para apresentar o palco principal na edição comemorativa dos 20 anos de Festival de Inverno de Bonito em 2019, uma escolha que passou diretamente pela equipe da Fundação com a qual tive o prazer de trabalhar nas primeiras apresentações. Já apresentei duas edições do Festival Universitário do Audiovisual, uma edição do Sarau da Diversidade, cinco edições do MS Canta Brasil e duas do Festival América do Sul”.
“É a primeira vez que irei apresentar o Som da Concha. “Apresentar as bandas regionais é uma bela oportunidade de conhecer melhor nossa produção local. Pois na elaboração do roteiro, há um estudo prévio dos artistas e do show que será apresentado. É simplesmente, um privilégio, pois tenho orgulho da música sul-mato-grossense”, diz Pitti.
A coordenadora do Som da Concha, Angela Finger, convida a toda a população para comparecer ao Som da Concha: “Que o público possa retornar, depois desse recesso caseiro por conta da pandemia. O Som da Concha está voltando com tudo para podermos confraternizar. É um projeto bem família e a Concha Acústica Helena Meirelles foi toda revitalizada para melhor receber as pessoas”.
O show Raça das Matas é mais uma concepção do intérprete e compositor Geraldo Espíndola, usando a música e a poesia para expressar sentimentos e desejos contemporâneos, dar eco às vozes que pedem vida e pedem paz, celebram a natureza e o olhar humano para as alegrias e desafios do mundo.
O blues – vertente musical que está entre as marcas registradas do cantor – será o carro-chefe do show, que terá também outros ritmos e contextos melódicos para ilustrar e fortalecer a palavra e a mensagem do artista.
Com o show Raça das Matas, Geraldo Espíndola vai oferecer ao público um repertório de ricas e variadas composições musicais, pontuadas pela magia sonora do blues e canções que, ao seu estilo, dão vigor aos sonhos e expectativas contemporâneas, como a preservação do meio ambiente, a paz e o amor. Gabriel Andrade (guitarra e violão) e Gabriel Basso (baixo) são os músicos que o acompanham.
Para ouvir o som leve e limpo das cachoeiras que sussurram em sua garganta e dialogar com absoluta liberdade nos espaços ilimitados da natureza, basta experimentar o canto de quem canta o amor, a paz, a vida. Pode ser o experimento em alguns dos muitos blues que estão guardados na gaveta ou nesses ritmos de sonoridades continentais de Latino-América tão bem definidos na voz e nas composições de Geraldo Espíndola.
É este apelo universalista – de paz, amor e preservação ambiental – que o show Raça das Matas propõe, conduzido pela plenitude do afeto e da intimidade musical entre Geraldo e os sons de ambientes que povoam sua inspirada produção poética e instrumental.
Ao comentar como será o show, ele antecipa que o repertório inclui uma boa parcela dos muitos blues que tem na gaveta e canções com o compromisso e o olhar das pessoas que pedem por paz, por amor por humanismo e preservação ambiental.
O show “Vaqueiros Urbanos” configura a junção da música campestre com a música urbana. Traz, em sua composição, a mistura de ritmos e letras de diferentes regiões do Brasil tendo como principal característica a essência da música regional sul-mato-grossense. Itamar Assumpção, Zé Geraldo, Geraldo Roca, Xangai e Helena Meirelles são algumas das referências do artista.
Raphael Vital é cantor, instrumentista e compositor da nova geração. Natural de Três Lagoas-MS, reside hoje em Campo Grande-MS onde vem se destacando no cenário da música Regional / Folk com sua Voz e Viola Caipira, trazendo inovação e versatilidade. O artista tem ganhado espaço no cenário estadual, já tendo se apresentado junto de grandes nomes do cenário musical sul-mato-grossense como Paulo Simões, Geraldo Espíndola, Delinha,Grupo Acaba, Carlos Colman, Jerry Espíndola e Rodrigo Teixeira.
Raphael possui, também, quatro Singles lançados em todas as plataformas digitais bem como duas premiações em festivais nacionais onde defendeu duas músicas de sua autoria. A continuidade do trabalho resultou no lançamento do show Vaqueiros Urbanos, que teve estreia na capital, Campo Grande, tendo a participação de nomes como Carlos Colman e Jerry Espíndola.
Atualmente, Raphael trabalha no processo de divulgação do seu primeiro DVD intitulado “Raphael Vital Voz & Cordas” que já está disponível em seu canal do YouTube (Raphael Vital). Em breve o material resultará em um álbum que será
disponibilizado em todas as plataformas de áudio.
Para o show “Vaqueiros Urbanos”, no Som da Concha, Raphael Vital (voz, viola caipira, violão, banjo americano) será acompanhado por Ivan Cruz (violão sete cordas), Edclei da Silva Calado (contrabaixo) e Marcus Vinicius de Loyola (bateria).
Som da Concha
O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos fins de semana com entrada franca na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. O projeto valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense, selecionando músicos instrumentistas ou cantores solos, bandas ou grupos musicais residentes em Mato Grosso do Sul.