E quando questionado sobre o favoritismo de Eduardo Paes, tem a resposta de tom irônico na ponta da língua:
— Assim como foi em 2018.
Na ocasião, Paes liderava as pesquisas de intenção de voto, mas acabou superado pelo “azarão” Witzel, que teve uma ascensão meteórica.
Em 2021, Witzel tornou-se o primeiro governador a sofrer impeachment. Ele também ficou inelegível e proibido de exercer cargos públicos por cinco anos. O ex-juiz federal foi acusado de crime de responsabilidade na gestão de contratos na área da Saúde durante a pandemia.
Hoje, Witzel sequer tem um partido até o momento. Está procurando uma legenda que o acolha.
A propósito, os dois estiveram juntos em encontro organizado pela União Brasileira de Apoio aos Municípios (Ubam) na quinta-feira passada. Antes de começar a cerimônia, Paes foi tietado por apoiadores e chamado até de governador. Witzel, ao fundo, observava.

