Seleção brasileira empata com Tunísia na França – 18/11/2025 – Esporte

por Assessoria de Imprensa


Enfrentando um ambiente hostil no quase lotado estádio Pierre Mauroy, de 50 mil lugares, em Lille, na França, a seleção brasileira empatou por 1 a 1 com a Tunísia, nesta terça-feira (18), no último amistoso do ano.

Diferentemente do que ocorreu na semana passada, quando o time treinado pelo italiano Carlo Ancelotti derrotou com autoridade Senegal por 2 a 0, em Londres, desta vez o Brasil alternou bons e maus momentos.

A formação nacional continuou, assim, seu movimento de gangorra. Na janela anterior de amistosos, havia dominado a Coreia do Sul e levado virada do Japão.

Empurrada pela torcida, na esmagadora maioria formada pela grande comunidade tunisiana na França –cerca de 1 milhão de migrantes e descendentes–, a equipe africana, 43ª do ranking da Fifa (Federação Internacional de Futebol), abriu o placar aos 22 minutos. Os termômetros apontavam 6ºC.

Em um ataque rápido, o centroavante Hazem Mastouri, do Dínamo Makhatchkala, da Rússia, ficou frente a frente com o goleiro Bento e finalizou com precisão.

Com muitos sinalizadores vermelhos e até algumas bombas –Ancelotti chegou a queixar-se de um objeto lançado ao campo–, os torcedores ajudavam a pressionar o time brasileiro, até ali inseguro e errando passes.

Como tem ocorrido em partidas de seleções de países árabes, alguns torcedores agitaram bandeiras da Palestina. Os tunisianos ensaiaram um tímido coro de “free Palestine” (Palestina livre) pouco antes do gol de Mastouri.

O lateral direito Wesley, da Roma, tomou um cartão amarelo com apenas oito minutos e se tornou o elo frágil da defesa brasileira. No lance do gol tunisiano, deu entrada dura e poderia ter tomado um segundo cartão amarelo, mas o árbitro, o francês Jérôme Brisard, contentou-se com uma conversa.

O placar desfavorável acordou o time brasileiro, que passou a dominar o jogo. Mas o empate só veio graças ao árbitro de vídeo, que viu pênalti em uma cobrança de escanteio.

Com segurança de veterano, apesar dos 18 anos e seis meses de idade, Estêvão, elogiadíssimo na véspera por Ancelotti, cobrou a penalidade e empatou.

No intervalo Ancelotti trocou Wesley por Danilo, do Flamengo.

Aos 12 minutos do segundo tempo, Éder Militão sentiu uma lesão e foi substituído por Fabrício Bruno. Ancelotti também trocou a dupla de meio-campistas, formada por Casemiro e Bruno Guimarães, por Fabinho e Lucas Paquetá.

Mesclando titulares absolutos e experiências de Ancelotti, a equipe brasileira voltou a ceder espaços à Tunísia.

A chance da vitória esteve nos pés de Lucas Paquetá, aos 32 minutos. Mas o meio-campista do West Ham cobrou por cima o pênalti sofrido por Vitor Roque. O goleiro Aymen Dahmen se ajoelhou na grande área para agradecer a Alá.

No último lance do jogo, Estêvão acertou o pé da trave de Dahmen com um chute rasteiro.

FICHA TÉCNICA

Brasil 1 x 1 Tunísia (amistoso)

Local: Decathlon Stadium, em Lille (FRA)

Árbitro: Jérome Brisard (FRA)

Gols: Mastouri (TUN – 23’/1º) e Estêvão (BRA – 44’/1º)

Cartões amarelos: Wesley (BRA) e Abdi (TUN)

Brasil: Bento; Wesley (Danilo), Militão (Fabrício Bruno), Marquinhos e Caio Henrique; Casemiro (Fabinho) e Bruno Guimarães (Paquetá); Estêvão, Matheus Cunha (Vitor Roque), Vinicius Junior e Rodrygo

Técnico: Carlo Ancelotti

Tunísia: Dahmen; Meriah, Bronn e Talbi; Valery, Sassi, Skhiri, Hannibal (Chaouat) e Abdi (Ben Ouanes); Saad (Achouri) e Mastouri (Gharbi)

Técnico: Sami Trabelsi



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