Segurança é a principal preocupação da população

por Assessoria de Imprensa


A pesquisa Quaest divulgada hoje mostra que a popularidade de Lula estancou e que a população está preocupada mais com a segurança e menos com a economia. Segurança vai ser crucial na campanha da reeleição de Lula, porque realmente é um ponto de preocupação generalizada. A insegurança pública cresce no país todo. A tendência da maioria é achar que a solução é sair matando; que não é a solução, não é uma política de governo que possa ser sustentada, mas as pessoas se sentem protegidas com 120 mortos.

É mais um problema para o Brasil, este sentimento de vingança que não leva a lugar nenhum, nem a uma sociedade mais desenvolvida. A esquerda sempre evitou este assunto, sempre teve uma visão paternalista do crime e não entendeu que ele hoje não é o garotinho que rouba bala na rua, ou furta alguma coisa, uma carteira.

É o crime organizado, que se espalha pelo país e com ligações com quadrilhas internacionais. É outra coisa, outra situação, que a esquerda ainda não entendeu. E a direita entende errado, acha que bandido bom é bandido morto, que também não é a solução.

Vai ser um debate duradouro, que Lula vai ter que enfrentar durante a campanha. Se tivesse criado o ministério da Segurança Publica lá atrás, quando foi aventada a possibilidade, estaria hoje numa situação mais tranquila, porque teria o que mostrar. Não estou dizendo que teria resolvido o caso, mas teria montado uma estrutura para combater o crime organizado. Agora, vai ter que correr contra o tempo para montar esta estrutura que a direita vai tentar impedir, nas bases que estão propostas.

A esquerda trata qualquer tipo de crime como consequência de uma sociedade injusta. Em parte, tem razão, mas em parte tem a vontade de evitar o confronto, de evitar a repressão. A repressão continua sendo, na visão da esquerda, uma coisa da direita, de um governo autoritário. Mas não tem nada de autoritário usar a repressão contra crime organizado. Você tem que defender a maioria da população. Fazendo esta apologia – não do crime ,mas do criminoso vítima da sociedade, estão indo contra a maioria da sociedade. A maioria da sociedade não é criminosa e precisa ser defendida. Segurança pública não pode ser questão ideológica. Tem que ser questão de Estado.



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