O Ministério da Saúde corrigiu a informação divulgada em coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (2/10), de que estava confirmada a intoxicação do rapper Hungria por metanol. De acordo com a assessoria, todas as evidências apontam que o caso de Hungria tenha sido causado pelo consumo de bebida alcoólica adulterada com metanol, no entanto, ainda não há confirmação laboratorial.
Hungria está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star. Ele começou a sentir-se mal depois de beber vodka comprada em uma distribuidora de bebida de Vicente Pires — a 25km da Esplanada dos Ministérios.
Embora o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do DF ainda não tenha informado oficialmente a confirmação ao Ministério da Saúde, a equipe ministerial acompanha o paciente internado em Brasília desde o início.
Boletim médico a que o Correio teve acesso nesta quinta-feira (2/10), pela manhã, informa que o quadro dele inclui cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Pelo menos seis pessoas já morreram em São Paulo e três em Pernambuco após ingerir bebida contaminada com metanol.
Distribuidora em Vicente Pires foi fechada
Equipe da Vigilância Sanitária interditou, às 15h30 desta quinta-feira (2/10), a distribuidora, em Vicente Pires, onde o rapper Hungria comprou bebidas para uma confraternização com amigos. A fiscalização ocorreu simultaneamente quando integrantes da Polícia Civil recolheram todas as garrafas de vodka do estabelecimento.
Durante a fiscalização, a Vigilância constatou que a distribuidora tinha pendências na licença de funcionamento. Policiais civis recolheram todas as garrafas de vodka no lote aquirido por Hungria e levou para fazer análise. As equipes deixaram o local sem dar entrevista.

Iago Mac Cord*
Estagiário Repórter
Estudante de Jornalismo, estagiando na editoria de Política, Economia e Brasil. Busco me especializar em coberturas de conflito e trabalhar como correspondente internacional.

Pedro Grigori
Subeditor do Correio Braziliense
Trabalhou por quatro anos com reportagens investigativas de política e meio ambiente na Agência Pública. Ganhador do Prêmio CNT de Jornalismo em 2018 e 2023, e com menções honrosas no Prêmio da OMS/ICFJ, Prêmio Caesari, Prêmio de Direitos Humanos e CNH In