Quem está por dentro do mundo do futebol já se acostumou com a sigla SAF, que significa Sociedade Anônima do Futebol. Esse modelo de negócios foi aprovado no Brasil em 2021 e permite que clubes se tornem empresas
O modelo de clube-empresa foi criado a partir de um projeto de lei de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto de 2021
Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), relator do projeto de lei que possibilitou as SAFs, esse modelo é uma alternativa de mercado para que times consigam quitar suas dívidas e aumentar seus lucros
O primeiro grande negócio fechado nesse modelo foi a compra do Cruzeiro pelo ex-jogador Ronaldo em dezembro de 2021. Em 2024, após salvar o clube mineiro, o eterno camisa 9 vendeu a sociedade para o empresário Pedro Lourenço
O Botafogo é outro grande exemplo de SAF. Com uma dívida próxima de R$ 1 bilhão, o time foi comprado pelo empresário americano John Textor em 2022 e em 2024, conquistou o Campeonato Brasileiro e Libertadores
Em agosto de 2025, quatro anos após a aprovação da lei, o futebol brasileiro já contava com mais de cem SAFs em 21 dos 27 estados do país (apenas Amapá, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins ficaram de fora)
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