Riedel pede apoio à telemedicina para melhorar saúde pública

por Assessoria de Imprensa


Governador destacou desafios na saúde e confirmou inauguração do HR de Dourados que atenderá 33 cidades

Riedel pede apoio dos prefeitos à telemedicina para reduzir custos na saúde
Governador Eduardo Riedel (PP) durante discurso em congresso de prefeitos (Foto: Paulo Francis)

O governador Eduardo Riedel fez nesta terça-feira (21), durante o 3º Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul, um apelo aos prefeitos presentes para apoiarem e incentivarem a telemedicina como ferramenta estratégica para ampliar o acesso à saúde e reduzir custos.

O governador Eduardo Riedel fez um apelo aos prefeitos durante o 3º Congresso dos Municípios de Mato Grosso do Sul para apoiarem a telemedicina como ferramenta estratégica na saúde. O Estado prevê investimentos de R$ 26 milhões no setor até 2026, com parcerias já firmadas com o Hospital Albert Einstein e a Fundação Oswaldo Cruz. O Hospital Regional de Dourados iniciará suas atividades na próxima semana, beneficiando 33 cidades da região. A unidade, que já conta com a Policlínica Cone Sul em funcionamento desde setembro, tem capacidade para realizar 6.900 consultas e exames mensais, sendo parte da política de regionalização da saúde no estado.

Segundo o governador, oferecer saúde pública é um dos maiores desafios das políticas públicas, porque, apesar de ser uma obrigação universal, os recursos disponíveis não são suficientes para atender todas as demandas. Ele destacou que, mesmo com o aumento do investimento estadual, que deve chegar a R$ 1,6 bilhão neste ano, é necessário buscar eficiência e novas formas de atendimento para garantir que o serviço chegue à população de forma adequada.

Riedel explicou que a telemedicina permite um diagnóstico precoce, evitando que casos de saúde se agravem no futuro, e citou convênios firmados com o Hospital Albert Einstein e a Fundação Oswaldo Cruz para ampliar a utilização dessa modalidade em várias áreas de diagnóstico. Para 2026, estão previstos R$ 26 milhões em investimentos nesse setor.

O governador também alertou para a alta taxa de faltas nas consultas agendadas, que chega a 25%, pedindo que os prefeitos mobilizem suas comunidades e reforcem a importância do comparecimento aos atendimentos. “O engajamento das prefeituras é fundamental para que a telemedicina e os serviços presenciais funcionem de forma eficiente e gerem economia”, afirmou.

Outro ponto central do discurso foi a oficialização do início das atividades do Hospital Regional de Dourados, prevista para a próxima semana. A unidade hospitalar terá papel estratégico para 33 cidades da região, concentrando atendimentos e reduzindo o deslocamento de pacientes que precisariam se dirigir a outros municípios em busca de serviços de saúde.

O Hospital Regional é parte da política de regionalização da saúde, que busca aproximar os serviços da população em todas as regiões do Estado. Segundo Riedel, a unidade descentraliza atendimentos, garante acesso mais rápido e eficiente, e será também um espaço de integração para profissionais de saúde, promovendo formação, aprendizado e troca de experiências.

Desde 29 de setembro, a Policlínica Cone Sul, que integra o Hospital Regional, já iniciou seus atendimentos, registrando mais de 1.500 consultas e exames de apoio diagnóstico. Conforme o Contrato de Gestão entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Agir (Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde), o hospital terá capacidade para realizar cerca de 6.900 consultas e exames por mês em suas três unidades, garantindo atendimento escalonado e resolutivo.

Durante a apresentação, Riedel fez ainda uma exposição detalhada sobre os principais setores da administração estadual, incluindo segurança, educação, infraestrutura, saúde e assistência social. Na área da saúde, ele destacou que além do Hospital Regional de Dourados, há reestruturações em andamento nos hospitais de Três Lagoas e Ponta Porã.

O governador frisou que o maior desafio atualmente é avançar na regulação, fundamental para melhorar a eficiência do sistema, reduzir filas e otimizar o atendimento à população. Segundo ele, a combinação de regionalização, regulação eficiente e telemedicina é a estratégia para enfrentar os desafios do setor de saúde em Mato Grosso do Sul.



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