Governador afirma que tecnologia e segurança fortalecem produção e atraem investimentos
O governador Eduardo Riedel (PP) participou, nesta sexta-feira (31), da posse da nova diretoria da Nelore-MS (Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore). À imprensa, o progressista destacou a importância da raça para a pecuária estadual e explicou como o setor se fortalece com tecnologia, genética e políticas públicas.
O governador Eduardo Riedel participou da posse da nova diretoria da Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore, destacando a importância da raça para a pecuária estadual. Durante o evento, realizado no Pavilhão do Fazendeiro, em Campo Grande, Riedel ressaltou como o setor se fortalece com tecnologia, genética e políticas públicas. Em outro momento, o governador abordou questões de segurança pública, relacionando-as à economia estadual. Riedel manifestou apoio às ações contra o crime organizado no Rio de Janeiro e enfatizou que Mato Grosso do Sul não permitirá desordem, destacando o papel do estado no combate ao tráfico de drogas e na proteção das regiões Sudeste e Sul do país.
No Pavilhão do Fazendeiro, Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, Riedel ressaltou o papel da indústria na cadeia produtiva. “Nossa principal raça, nossa principal base genética, vem promovendo feiras e eventos que ajudam o Mato Grosso do Sul a ter uma visão moderna e atual da pecuária”, disse.
Ele destacou que eventos como a 2ª Expo Genética são oportunidades para negócios, aprendizado e troca de experiências entre os criadores.
O governador ressaltou que o apoio do governo vai além de incentivos financeiros. “Dentro do setor, atuamos de duas formas: incentivando com recursos e, acima de tudo, com presença constante. O Estado entende que este segmento é vital para nossa economia e contribui para a exportação e a produção em alto nível”, afirmou.
Ele enfatizou a parceria entre produtores, indústria e ciência. “Graças à tecnologia, genética e todo o pacote de produção disponível, o Mato Grosso do Sul se tornou referência nacional. A feira oferece aos produtores acesso a tudo isso, com palestras, treinamentos e capacitação”, disse. Riedel concluiu destacando a importância da cadeia produtiva completa, do campo à indústria, para consolidar a posição do estado no mercado nacional e internacional.
Em seguida, Riedel abordou a segurança e o combate ao crime organizado, relacionando o tema à economia estadual. Ele destacou que, em duas cidades do Rio de Janeiro, o poder público não consegue atuar plenamente: “Em locais onde o poder público não pode entrar, onde é proibida a presença de serviços de transporte, de energia, de gás e de acesso da população, que vive muitas vezes sob o domínio do crime”.
O governador elogiou a iniciativa do governador Cláudio Castro (PL) e disse que a ação no Rio era necessária diante da ausência do Estado. “Eu acho que [o governador] Cláudio deu um basta ao se sentir absolutamente impotente diante dessa realidade, que agride uma pessoa em cada cinco no Brasil”, afirmou. Ele reforçou que o crime organizado se estruturou como negócios, incluindo combustível, carros, fintechs, bancos e até atividades no agro.
Riedel explicou a ligação entre a atuação nacional das facções e a segurança em Mato Grosso do Sul. “Para quem acha que o que aconteceu no Rio não tem nada a ver com o Mato Grosso do Sul, tem sim. Porque aqui, a nossa polícia atua e garante proteção para o Sudeste e para o Sul no combate ao tráfico de drogas. E aqui no Mato Grosso do Sul, nós não vamos permitir desordem”, disse.
Ele reforçou que a garantia do direito de propriedade é essencial para investimentos e para um ambiente de negócios produtivo: “Essa mensagem tem que ser clara. A garantia do direito de propriedade, de qualquer natureza, é sagrada e assegura investimentos em nosso Estado. Faz parte de um ambiente de negócios produtivo, eficiente, com perspectivas positivas e segurança pública de qualidade. E nós aqui não vamos perder essa batalha para o crime organizado”.
O governador comentou ainda que visitou pessoalmente a operação no Rio e que a ação do Estado é necessária em qualquer território: “Fui lá, sim, dar meu abraço de solidariedade a uma ação difícil. É triste de ver; lamento que o país tenha chegado a esse ponto, mas é necessário retomar a presença do Estado em qualquer palco do território brasileiro”.
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