Rebeca Lima é campeã mundial de boxe em Liverpool – 14/09/2025 – Esporte

por Leandro Ramos


A pugilista brasileira Rebeca Lima sagrou-se campeã mundial neste domingo (14) na categoria peso leve (até 60 kg) ao derrotar a polonesa Aneta Rygielska por decisão dos juízes, em Liverpool.

Fazendo sua estreia no mundial adulto, a boxeadora fluminense de 24 anos devolveu a derrota sofrida para Aneta na primeira rodada da etapa da Copa do Mundo de Foz do Iguaçu, em abril.

Nas semifinais, Rebeca derrotou a cazaque Viktoriya Grafeyeva, que também a havia derrota na final da etapa da Copa do Mundo de Astana, no Cazaquistão, em julho.

“Tive um começo muito difícil este ano, perdendo em casa e resolvi que isso nunca mais aconteceria. Mereço isso. Acho que não mudei o meu boxe, mas mudei minha mentalidade, o que faço com meu boxe e colocar 100% do meu boxe no ringue, não deixar ser superada pelas adversárias”, afirmou a brasileira.

É o segundo título de Rebeca na temporada, após a conquista do Grand Prix da República Tcheca, em junho, e a quarta final seguida.

Ela soma dez vitórias e apenas duas derrotas em cima dos ringues na temporada.

Nascida no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, Rebeca é apontada como sucessora de Beatriz Ferreira, bicampeã mundial e medalhista olímpica, no peso leve.

O Brasil conquistou mais três pratas no Mundial realizado na Inglaterra neste domingo.

Sobrinho dos medalhistas olímpicos Esquiva e Yamaguchi Falcão, o capixaba Yuri Falcão, de 23 anos, perdeu a final na categoria até 65 kg para o uzbeque Asadkhuja Muydinkhujaev, campeão olímpico em Paris-2024 (até 71 kg), por decisão dos juízes.

Nas semifinais, Yuri Falcão havia passado pelo cubano Erislandy Álvarez, campeão olímpico na França na categoria até 63,5 kg.

Já o soteropolitano Isaías Ribeiro, de 23 anos, foi superado pelo também uzbeque Turabek Khabibullaev, na final da categoria até 90 kg, também por decisão dos árbitros.

Último brasileiro a subir no ringue, Luiz Gabriel Oliveira, o ‘Bolinha’, foi superado pelo uzbeque Abdumalik Khalokov, também campeão olímpico em Paris (até 57 kg). Após o brasileiro perder o primeiro round, a luta precisou ser interrompida pelo árbitro devido a um corte embaixo de seu olho, com Khalokov declarado vencedor.

Neto de Servílio de Oliveira, bronze nos Jogos do México, em 1968, Bolinha estava invicto há 18 lutas, com a última derrota na estreia das Olimpíadas na França.



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