PSD oficializa filiação de vice de Zema para concorrer ao governo de Minas Gerais

por Assessoria de Imprensa


O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, terá sua filiação no Partido Social Democrático (PSD) oficializada no próximo dia 27 de outubro, às 9h, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte. Simões deixará sua antiga sigla, o Novo, para se lançar à sucessão estadual no ano que vem.

Depois de abrir palanque em Minas para o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, o partido dirigido por Gilberto Kassab decidiu se afastar do atual titular do Palácio do Planalto para a corrida de 2026 no estado.

O vice-governador mineiro é aliado do governador Romeu Zema e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e fez parte da chapa que derrotou em 2022 o então candidato do PSD ao governo estadual, Alexandre Kalil. Ex-prefeito de Belo Horizonte, Kalil deixou o PSD no ano passado, por discordar da montagem da chapa do partido para a eleição da capital mineira, e se filiou no início de setembro ao PDT.

O PDT acenou a Kalil com uma nova candidatura ao governo de Minas em 2026. Agora em um partido que integra a base do governo Lula, Kalil deseja atrair o voto do eleitorado mais à esquerda, mas não pretende reeditar uma campanha colada à do atual presidente, como fez em 2022.

Embora Lula tenha sido mais votado do que Bolsonaro em Minas no segundo turno de 2022, a leitura de diferentes forças políticas no estado é que uma associação muito estreita ao PT pode custar votos na corrida estadual de 2026.

No caso do PSD, a decisão de filiar Simões tende a diminuir o espaço para uma candidatura do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao governo estadual. Pacheco vinha sendo estimulado por Lula a se lançar a governador e abrir um palanque para o petista no estado em 2026.

Além de Pacheco, outro nome do PSD cotado para a próxima disputa estadual é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é considerado hoje um dos integrantes do governo mais próximos de Lula e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Silveira pretende se lançar ao Senado no estado.

O embarque do vice de Zema no PSD também abre mais um palanque à direita para o partido de Kassab, que pretende endossar uma candidatura presidencial de oposição a Lula. A tendência é que o PSD ou lance o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), ou faça parte da aliança de uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ambos buscam o aval de Bolsonaro para a corrida nacional.

Em estados como Rio e Bahia, por outro lado, o PSD tende a compor palanques estaduais que estarão aliados ao PT em 2026.



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