Alcolumbre criticou o fato de “ver um deputado federal do Brasil, eleito pelo povo de São Paulo, lá nos Estados Unidos, instigando um país contra o meu país”. O senador destacou que não dá para “aceitar todas as agressões calado”.
Aliados do presidente do Senado relataram que dois fatos pesaram para que ele fizesse seu “desabafo”, citando nominalmente o filho de Jair Bolsonaro. O principal deles foi a fala do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sobre obstruir os trabalhos da Casa se uma anistia envolvendo o ex-presidente não for votada. A declaração foi dada por Valdemar ao site “Metrópoles” e encarada por Alcolumbre como mais uma ameaça dos bolsonaristas.
Outro ponto foram as ameaças mais recentes encampadas por Eduardo Bolsonaro e seu aliado, Paulo Figueiredo, após a condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista. Há dois meses, ambos mandam recados ao Judiciário e ao Legislativo brasileiro, afirmando que, se uma anistia ampla que beneficie Jair Bolsonaro não for aprovada, novas autoridades além de Alexandre de Moraes serão sancionadas.