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Policial penal apontado como assassino de petista é transferido de hospital em estado grave

Corpo da vítima foi enterrado na tarde desta segunda-feira (11) sob forte comoção. Centenas de pessoas acompanharam cerimônia, que foi antecedida por cortejo

por Vinicius Bracht

O policial penal federal que atirou e matou o tesoureiro do PT após invadir a festa de aniversário da vítima em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi transferido de hospital na noite desta segunda-feira (11). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o estado de saúde dele é grave, porém estável.

Segundo informações apuradas pela RPC, afiliada da Rede Globo, Jorge José da Rocha Guaranho foi levado do Hospital Municipal de Foz, onde foi atendido desde o início, para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, no mesmo município. O motivo da transferência, no entanto, não foi informado.

O corpo de Marcelo foi enterrado na tarde desta segunda, sob forte comoção. A cerimônia contou com a presença de centenas de pessoas. Uma toalha com a foto de Lula foi colocada em cima do caixão.

Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

Durante a tarde, foi feito um cortejo em Foz do Iguaçu. O guarda era da primeira turma da Guarda Civil da cidade e trabalhou durante 28 anos na Corporação.

A esposa de Marcelo Arruda, a policial civil Pâmela, acompanhou o cortejo com a filha mais nova, uma bebê de 40 dias, no colo. O casal ainda tem outros três filhos.

O crime aconteceu na noite de sábado (9). Marcelo Aloizio de Arruda era guarda civil e comemorava os 50 anos, com uma festa que tinha o PT e o ex-presidente e atual candidato Lula como tema. O suspeito se apresenta nas redes sociais como apoiador de Bolsonaro e esse seria o motivo do crime.

Nesta segunda a Justiça decretou a prisão preventiva de Guaranho. Ele chegou a ser dado como morto no domingo (10), mas a informação foi corrigida pela polícia ao longo do dia.

Também nesta segunda, a delegada Iane Cardoso, que estava responsável pela investigação foi retirada do comando da apuração. A mudança aconteceu após publicações feitas pela delegada contra o PT viralizarem nas redes sociais.

No entanto, à jornalista Andréia Sadi, o secretário de segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, negou que a decisão tenha relação com as postagens.

Segundo o secretário, agora, caso será assumido pela chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Chies Cecconello.

Nesta segunda, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que pediria ao Tribunal Superior Eleitoral e à Polícia Federal que assumissem as investigações sobre o caso.

Troca de tiros

Os dois chegaram a trocar tiros. Uma câmera de segurança instalada no local do evento registrou a situação. Nas imagens, dá para ver o momento em que o guarda tenta se proteger do invasor, enquanto é baleado pelo menos duas vezes.

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