Cinco policiais do Batalhão de Choque da polícia Militar do Rio de Janeiro (BPChq-RJ), foram presos nesta sexta-feira (28/11), a pedido da Corregedoria da PM. A prisão ocorreu em decorrência da análise de câmeras corporais que os policiais usavam — que flagraram crimes cometidos pelos agentes durante a megaoperação que aconteceu nos Complexos da Penha e do Alemão em 28 de outubro, deixando 121 mortos.
A Corregedoria investiga ao todo 10 policiais, destes, apenas cinco foram presos, o restante é alvo de mandados de busca. Nas imagens foram identificados militares desmontando fuzis e os guardando em mochilas. O armamento seria revendido a outros criminosos posteriormente.
Em nota, a PM do Rio reprimiu os crimes cometidos por agentes e disse não compactuar com os desvios de conduta. Leia o texto na íntegra:
“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a Corregedoria-Geral da Corporação iniciou, nesta sexta-feira (28/11), uma operação decorrente de investigações realizadas a partir da análise das imagens das Câmeras Operacionais Portáteis utilizadas pelos policiais militares no dia 28/10. Na ação, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão. Ao todo, dez policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque são alvos da operação. As investigações estão sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que identificou indícios de cometimento de crimes militares no decorrer do serviço. O comando da corporação reitera que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos.”
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes

