O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite informou no início da tarde desta terça-feira (16/9) que a força-tarefa montada para investigar o assassinato do delegado Ruy Ferraz identificou o primeiro suspeito pelo crime.
Em conversa com jornalistas, Derrite afirmou que o suspeito tem antecedentes criminais com várias passagens pela polícia. “O suspeito já foi preso por roubo várias vezes, foi preso por ameaça e foi apreendido quando era menor”, afirmou o secretário.
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Derrite disse ainda que as investigações continuam para identificar outros suspeitos e elucidar o crime. “Essa pronta resposta já está acontecendo e vai acontecer de forma integral, o mais rápido possível”, apontou o secretário.
Ruy Ferraz foi diretor-geral da Polícia Civil de São Paulo e liderou investigações contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi executado na noite de segunda-feira (15/9) em uma emboscada em uma avenia de Praia Grande. Ao tentar fugir dos criminosos, o ex-delegado-geral invadiu uma avenia e bateu em um ônibus. Em seguida, três homens armados vão até o carro e atiram contra o alvo. Mais de 20 tiros foram disparados em poucos minutos. O Governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, emitiu nota de pesar pelo homicídio e determinou a criação de uma força-tarefa com prioridade para resolver o caso.
Em 2023, ele foi vítima de um assalto à mão armada e afirmou que temia pela própria segurança, além da integridade da família. Na época, Ruy Ferraz comentou o medo de novos ataques. “Eu combati esses caras durante tantos anos e agora os bandidos sabem onde moro. Minha família, agora, quer que eu deixe o emprego em Praia Grande e saia de São Paulo”, disse Ruy ao jornal O Estado de S.Paulo.