Preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal sob suspeita de ter vazado informações sobre a operação que levou, meses atrás, à prisão do deputado TH Joias por envolvimento com o crime organizado, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, registrou uma expressiva evolução patrimonial entre as eleições de 2018 e as de 2022.
Advogado, Bacellar concorreu pela primeira vez a deputado estadual em 2018 e conseguiu se eleger. Na ocasião, declarou possuir R$ 85 mil em espécie. Quatro anos depois, informou à Justiça Eleitoral ter acumulado R$ 793 mil, uma variação de 832% no período.
Em 2022, o parlamentar disse ter R$ 150 mil em dinheiro vivo, R$ 150 mil em quotas e quinhões de capital e outros R$ 493 mil aplicados em renda fixa.
Bacellar também tem trajetória política marcante, pois ampliou sua influência na Alerj em pouco tempo. Foi eleito presidente da Casa em fevereiro de 2023 e reeleito, de forma unânime, em fevereiro de 2025

