MS preserva 84% do Pantanal e lidera matriz energética limpa no Brasil

por Assessoria de Imprensa


Em painel da CNN, governador discorre sobre biomas, créditos de carbono, bioenergia e inclusão social

MS alia preservação do Pantanal e crescimento econômico, diz Riedel
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), durante painel no CNN Talks. (Foto: Reprodução/CNN Brasil)

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), participou nesta quarta-feira (15), em Brasília (DF), do CNN Talks, painel promovido pela CNN Brasil que reuniu líderes do setor público e privado para debater sustentabilidade, transição energética e financiamento climático. Durante o debate, ele apresentou políticas do Estado para preservar o Pantanal, reduzir o desmatamento e atrair investimentos.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, participou do CNN Talks em Brasília, apresentando as políticas estaduais de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Durante o evento, Riedel destacou que o Pantanal mantém 84% de sua vegetação nativa preservada e que o estado possui os maiores reservatórios de água do país. Na ocasião, o governador anunciou que Mato Grosso do Sul tornou-se elegível para comercializar 86 milhões de toneladas de créditos de carbono. Ele também ressaltou que 94% da matriz energética do estado é limpa, demonstrando o compromisso com a transição energética e a bioeconomia, aliando crescimento econômico à conservação ambiental.

O objetivo, segundo Riedel, é mostrar como o Mato Grosso do Sul alia crescimento econômico à conservação ambiental.

Riedel afirmou que o Pantanal é um bioma de importância global e destacou que o Estado possui os maiores reservatórios de água do país. “O Pantanal tem 84% da vegetação nativa preservada e é referência na redução do desmatamento”, disse. Ele explicou que políticas de pagamento por serviços ambientais permitem que produtores privados recebam incentivo financeiro para manter áreas preservadas e garantir a manutenção da biodiversidade, do carbono e da água.

O governador destacou que o Mato Grosso do Sul integra segurança alimentar, transição energética e bioeconomia como ativos estratégicos. “Nossa agenda de transição energética e segurança alimentar é única no mundo. Ela pode ser exemplo para ciência e mercado”, afirmou. Ele citou aumento da produtividade agropecuária mesmo com redução de áreas de pastagem, afirmando que o Estado saiu de 22 milhões para 17 milhões de hectares e manteve a produção.

O progressista detalhou a atuação do Estado na indústria limpa e no capital privado. “Na industrialização, geramos combustíveis limpos e energia renovável, e 94% da matriz energética do Estado já é limpa”, disse. Ele ressaltou que essas iniciativas, combinadas com incentivos fiscais e políticas públicas, fortalecem a sustentabilidade e a competitividade do Mato Grosso do Sul.

O governador destacou a elegibilidade do Estado para comercializar créditos de carbono e os projetos que reforçam a sustentabilidade. “Semana passada, nos tornamos elegíveis para comercializar 86 milhões de toneladas de carbono. Esse recurso virá do capital privado e vai fortalecer atividades de alta performance ambiental no Estado”, afirmou. Ele citou exemplos concretos, como projetos de bioenergia, data centers movidos a energia limpa e hospitais com selo ambiental, que integram eficiência econômica, preservação ambiental e inovação tecnológica.

Riedel também falou sobre inclusão social e comunidades tradicionais. “É um grande desafio incluir populações indígenas, ribeirinhas e carentes nesse processo de geração de riqueza. Queremos que todos tenham acesso às oportunidades criadas por políticas sustentáveis”, disse. Ele destacou que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico caminham juntos e devem beneficiar toda a sociedade.

O governador explicou como o Estado alia políticas públicas, capital privado e governança. “Cada projeto recebe planejamento do Estado para infraestrutura, tecnologia e sustentabilidade financeira. Isso permite equilibrar crescimento econômico, preservação ambiental e geração de empregos”, afirmou. Ele destacou que a estratégia aumenta a competitividade do Mato Grosso do Sul e gera resultados práticos para os cidadãos.

Para o mediador, o jornalista Márcio Gomes, Riedel citou exemplos da atuação estadual na monetização de ativos ambientais. “Pagamos por serviços ambientais para produtores que preservam áreas privadas. Assim, transformamos biodiversidade, carbono e água em ativos econômicos”, disse. Ele explicou que essa abordagem permite atrair investimentos privados e acelerar a implementação de projetos sustentáveis, reforçando a posição do Estado como referência em políticas ambientais.

O CNN Talks contou com a presença do presidente da COP30, André Corrêa do Lago; do governador do Pará, Helder Barbalho; de representantes do governo federal e do setor privado. O painel discutiu financiamento climático, descarbonização e transição energética, e serviu para Riedel apresentar os resultados do Mato Grosso do Sul em preservação, bioeconomia e desenvolvimento sustentável. “Temos muito a mostrar e a COP é o palco ideal para isso”, concluiu.

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