Milei votou em silêncio, numa eleição legislativa crucial para o futuro de seu governo

por Assessoria de Imprensa


O presidente da Argentina, Javier Milei, votou neste domingo em silêncio, numa eleição legislativa cujo resultado é fundamental para o futuro de seu governo. Acompanhado por sua irmã, a secretária-geral da Presidência Karina Milei, o chefe de Estado votou numa escola da capital argentina protegido por um forte esquema de segurança, que isolou totalmente os jornalistas que estavam no local. Milei se aproximou apenas de seguidores, tirou selfies, e foi embora sem fazer qualquer declaração. , numa eleição legislativa cujo resultado é fundamental para o futuro de seu governo.

Acompanhado por sua irmã, a secretária-geral da Presidência Karina Milei, o chefe de Estado votou numa escola da capital argentina protegido por um forte esquema de segurança, que isolou totalmente os jornalistas que estavam no local. Milei se aproximou apenas de seguidores, tirou selfies, e foi embora sem fazer qualquer declaração.

Os argentinos vão hoje às urnas para renovar quase a metade da Câmara (127 de 257 cadeiras) e um terço do senado (24 de 72 membros). O pleito é considerado um plebiscito sobre o governo de Milei, no poder desde 10 de dezembro de 2023, e atualmente mergulhado numa delicada crise econômica, financeira, social e política.

Nas primeiras horas do dia, dirigentes da oposição votaram em Buenos Aires e outras cidades do país, e aproveitaram para lançar críticas à Casa Rosada. O deputado Máximo Kirchner, filho da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2017), condenada por corrupção e atualmente cumprindo regime de prisão domiciliar, afirmou que nesta eleição “se decidem coisas muito importantes. Acho que nenhum argentino e nenhuma argentina gostam de que um presidente estrangeiro nos diga como temos de votar”. O deputado se referia claramente ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cujo governo anunciou um socorro financeiro à Argentina, e o condicionou à vitória de Milei nas eleições.

— Todos somos imperfeitos, mas temos de recuperar nossa autoestima. Somos um país, não podemos ser colônia de outro — frisou Kirchner.

Existe temor no país por um eventual revés de Milei nas urnas, e alguns de seus opositores tentaram acalmar a população neste domingo. Um deles foi o ex-governador da província de Córdoba, Juan Schiaretti, que disputa uma vaga na Câmara. Schiaretti integra o grupo Províncias Unidas, formado por vários governadores argentinos que tentam armar uma frente de oposição ao governo em todo o pais.

— Se o governo perder, a Argentina não vai desmoronar. Talvez tenha de dialogar mais — afirmou o ex-governador.

— Os argentinos devem votar tranquilos, sem medo. Se o governo perder deverá refletir para corrigir os erros que está cometendo. Será mais fácil que reflita se perder do que se ganhar. Aspiro a que reflita, porque as pessoas estão mal.



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