Mariana entrou no curso de Medicina em 2018 usando vagas reservadas a candidatos pretos, pardos e indígenas. A irregularidade só veio à tona em 2021, mas uma decisão da 21ª Vara Federal do Rio de Janeiro manteve sua matrícula, permitindo que ela se formasse em fevereiro de 2024.
Agora, além de arcar com a indenização — que será paga em 100 parcelas a partir de janeiro de 2026 —, a médica terá de frequentar o curso de letramento racial da Unirio e entregar todos os trabalhos. O montante será totalmente destinado à própria universidade, para financiar o curso de letramento racial e bancar bolsas permanência para estudantes negros de Medicina.

