MEC lança Bolsa Permanência de R$ 700 para estudantes de Medicina em 2025

por Assessoria de Imprensa


Iniciativa pagará benefício para universitários do programa Mais Médicos em vulnerabilidade social

MEC lança Bolsa Permanência para estudantes de baixa renda de Medicina
Profissional do Mais Médicos examina paciente em unidade de saúde. (Foto: Karina Zambrana/Ministério da Saúde)

MEC (Ministério da Educação) instituiu nesta segunda-feira (22) a Bolsa Permanência para estudantes de Medicina do programa Mais Médicos. O benefício será pago a alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica para garantir a continuidade do curso. A portaria nº 655/2025, publicada no Diário Oficial da União, detalha requisitos e procedimentos.

O Ministério da Educação (MEC) criou a Bolsa Permanência para estudantes de Medicina do programa Mais Médicos. O auxílio, voltado para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, visa garantir a continuidade dos estudos. A portaria nº 655/2025, publicada no Diário Oficial da União, detalha os critérios de elegibilidade.Para receber o benefício, o estudante deve estar matriculado em Medicina em instituições credenciadas pelo Mais Médicos, ter inscrição ativa e atualizada no CadÚnico e, se em faculdade particular, possuir bolsa integral. O valor da bolsa será definido pelo MEC e FNDE, com piso de R$ 700. O cadastro é realizado no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), mediante login Gov.br. A seleção dos alunos, priorizando menor renda e estudantes de escolas públicas, será feita pelas instituições de ensino.

Podem receber o auxílio estudantes matriculados em cursos de medicina credenciados pelo programa Mais Médicos. É necessário estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único) com registro ativo e atualizado e, no caso de instituições privadas, ter bolsa integral da própria faculdade.

O benefício não alcança quem já concluiu outro curso superior, recebe Bolsa Permanência das IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) ou ultrapassa renda familiar de 1,5 salário mínimo por pessoa.

O cadastro deve ser feito no SISBP (Sistema de Gestão da Bolsa Permanência), com login no portal Gov.br, anexando documentos que comprovem renda e matrícula. Também é preciso assinar o termo de compromisso do anexo II da portaria. As instituições de ensino superior serão responsáveis pela seleção dos alunos, priorizando menor renda familiar e estudantes de escolas públicas.

Universidades federais devem dar prioridade a alunos que entraram por cotas de vulnerabilidade social. O programa inclui estudantes de instituições federais e privadas, mediante assinatura do Termo de Adesão pela universidade. O valor da bolsa será definido pelo MEC e pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), não podendo ser inferior a R$ 700, equivalente à bolsa de iniciação científica.

O pagamento será feito pelo FNDE após a homologação mensal da matrícula pelo aluno. A bolsa pode ser acumulada com outras bolsas, desde que o total não ultrapasse 1,5 salários mínimos por mês. O benefício pode ser cancelado se o estudante trancar matrícula, trocar de curso, perder bolsa integral, ter rendimento insuficiente ou fornecer informações falsas.

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