Depois de abrir uma ação na esfera cível, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, e o próprio clube ingressaram com uma queixa-crime contra o pré-candidato à presidência tricolor, Luis Monteagudo Gonzalez Filho, e outros três integrantes de seu grupo político, acusando-os de calúnia, divulgação de calúnia e difamação.
Agora na esfera criminal, a ação foi protocolada em 21 de novembro. Ela pede que os quatro respondam por uma série de publicações feitas entre 15 e 17 de outubro no Instagram, quando Monteagudo divulgou vídeos afirmando ter recebido anonimamente documentos que apontariam suposto uso indevido dos cartões corporativos do clube.
O pré-candidato cita gastos que, segundo ele, seriam “incompatíveis” e indicariam “fortes indícios de desvio de finalidade”. Ele mencionou despesas em lojas de sadomasoquismo, casa de massagem e cartomante. O Fluminense, por sua vez, nega veementemente as acusações.
A defesa de Bittencourt sustenta que as acusações tiveram motivação eleitoral e foram feitas sem qualquer investigação prévia, baseadas em “frágeis pesquisas de internet”, expondo dados protegidos por sigilo. Enquanto Mário diz ter sido vítima de calúnia, o Fluminense afirma ter sido alvo de difamação.

