O Rock in Rio, um dos festivais musicais mais icônicos do mundo, está prestes a quebrar barreiras e escrever um novo capítulo em sua história. Luan Santana, uma das estrelas mais brilhantes do cenário sertanejo, está programado para ser o primeiro cantor sertanejo a se apresentar no palco do festival. Esta decisão audaciosa, idealizada por Roberto Medina, o criador do Rock in Rio, está gerando uma onda de discussões e expectativas entre os fãs de música.
A visão de Roberto Medina, que também é responsável pelo The Town em São Paulo, é clara: diversificar ainda mais os estilos musicais em seus eventos. Isso inclui não apenas a inclusão do sertanejo no lineup, mas também a possível introdução do K-pop em futuras edições. Medina acredita que, para manter a relevância e atrair públicos variados, é essencial romper com as barreiras dos gêneros musicais.
A decisão de incluir o sertanejo no Rock in Rio não ocorreu sem controvérsias. Muitos amantes do rock têm expressado suas críticas em relação a essa mudança, argumentando que o festival deve permanecer fiel às suas raízes. No entanto, Roberto Medina se mantém firme em sua crença de que os megaeventos musicais devem evoluir e se adaptar aos gostos musicais em constante mutação da audiência.
Anitta
A história do Rock in Rio também envolveu outra grande estrela da música brasileira, Anitta. Ela foi convidada para o festival após pressão em 2017, mas só se apresentou dois anos depois. Durante esse período, Medina demonstrou seu descontentamento em relação à pressão para incluir artistas brasileiros no lineup do festival. No entanto, essa experiência não o impediu de seguir em frente com sua visão de diversificação musical.
Em uma entrevista à Billboard Brasil, Medina afirmou que a inclusão do sertanejo, representado por Luan Santana, era uma meta há muito planejada. Ele acredita que não há mais espaço para rótulos no cenário musical atual e que é hora de abraçar a diversidade.
Além disso, o empresário também tem planos ambiciosos para o The Town, com destaque para São Paulo, onde o K-pop é mais popular. Ele reconhece a necessidade de diversificar ainda mais para atrair um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, considerando a evolução do cenário musical ao longo dos anos. A diversidade musical é um elemento-chave em seus eventos, e ele até considera a possibilidade de dedicar um dia exclusivo a artistas brasileiros.
A inclusão de Luan Santana como o primeiro cantor sertanejo no Rock in Rio marca um momento significativo na evolução do festival, desafiando as convenções e promovendo a diversidade musical. A visão ousada de Roberto Medina continua a moldar o futuro da música ao vivo no Brasil e no mundo, tornando o Rock in Rio um palco inovador para artistas de todos os gêneros musicais.
