Governo federal pretende construir rede de hospitais inteligentes a partir de 2026

por Assessoria de Imprensa


São Paulo — O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou nesta quinta-feira (30/10) que o governo federal pretende iniciar em 2026 a construção de uma rede nacional de hospitais inteligentes, além de um hospital-modelo na Universidade de São Paulo (USP), que servirá como centro de pesquisa e capacitação tecnológica. 

O titular da pasta conversou com a imprensa, logo após a sua participação no painel Perspectivas da Saúde no Brasil, no Congresso da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), que acontece em São Paulo. Segundo ele, o financiamento será do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o chamado Banco do Brics

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Padilha explicou que o projeto já foi apresentado e que a expectativa é que até dezembro todos os detalhes estejam finalizados. “Já foi apresentado o projeto ao Banco do Brics, e queremos discutir a aprovação na reunião de dezembro. Nossa expectativa é iniciar as obras no próximo ano”, afirmou.

Ele disse que o plano faz parte do que ele chamou de “revolução tecnológica da construção hospitalar”. O ministro ressaltou ainda que a proposta foi elaborada em parceria com a Faculdade de Medicina da USP, o Hospital das Clínicas e o Ministério da Saúde, com apoio técnico do Banco do Brics. 

Norte e Nordeste

As unidades regionais estão previstas para serem construídas em todas as regiões do Brasil, mas o governo deve priorizar a região Nordeste e a Amazônia. De acordo modelo a ser adotado, todos os hospitais terão total integração com as universidades locais, que promoveria o compartilhamento de dados e exames com segurança.

Ele adiantou que o projeto prevê o uso de Inteligência Artificial (IA), além de sistemas totalmente conectados em nuvem, com capacidade de monitorar pacientes de forma remota, facilitando a gestão administrativa e clínica. “Estamos trazendo para o Brasil o conceito de hospital inteligente, que já é realidade em países como China e Índia. Isso significa equipamentos conectados, monitoramento contínuo e uso de dados em tempo real para aprimorar o cuidado ao paciente”, explicou Padilha.

De acordo com o ministro, o objetivo é atrair investimentos internacionais em tecnologia e inovação na área da saúde. Ele acredita que, além do desenvolvimento econômico, a ação fortalece o SUS. “A saúde é hoje uma agenda econômica. Representa cerca de 9% do PIB nacional e pode ser um vetor de desenvolvimento e geração de empregos de alta qualificação”, destacou. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que seria também um dos palestrantes, cancelou sua participação de última hora.

*O repórter viajou a convite da Abramge


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