Governo avalia liberar FGTS para vítimas de tornado no Paraná, diz Gleisi

por Assessoria de Imprensa


A ministra da da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que lidera a comitiva enviada pelo governo federal ao Paraná, afirmou neste sábado (8/11) que o governo trabalha para atender de forma imediata as vítimas do tornado que devastou o município de Rio Bonito do Iguaçu e outras cidades da região. “Nossa prioridade é reconstruir o que foi destruído e garantir que ninguém fique desamparado”, declarou.

A comitiva inclui o ministro em exercício da Saúde, Juliano Massuda, representantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), da Defesa Civil Nacional, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O grupo sobrevoou as áreas atingidas, avaliou os danos e iniciou o planejamento das ações emergenciais.

Segundo Gleisi, o governo federal já reconheceu o estado de calamidade e trabalha para agilizar a liberação de recursos emergenciais, inclusive com medidas que envolvem o saque do FGTS e benefícios do INSS para as famílias afetadas. “Estamos coordenando esforços com o governo do estado e as prefeituras para restabelecer o básico: alimentação, abrigo e reconstrução das casas”, afirmou.

A ministra também ressaltou que há equipes de saúde atuando na região, incluindo especialistas em saúde mental para atender vítimas e familiares. “Sabemos que, além das perdas materiais, há um impacto emocional profundo. Estamos aqui para oferecer suporte integral, tanto físico quanto psicológico”, destacou.

O governo pretende priorizar a reconstrução urbana e o fornecimento de materiais de construção, telhas, alimentos e itens de higiene. Gleisi enfatizou que a ação é conjunta e envolve diferentes esferas: “Este plano está sendo desenvolvido com a prefeitura e o governo do Estado. Reconhecemos a necessidade de um esforço coletivo e de superar desafios inéditos.”

O tornado, que atingiu o sudoeste do Paraná na sexta-feira (7/11), provocou destruição em larga escala, deixou ao menos seis mortos, dezenas de feridos e centenas de desabrigados. As equipes federais devem permanecer na região pelos próximos dias para acompanhar a liberação de recursos e monitorar as etapas de reconstrução.


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