Gomas e suplementos com remédios para impotência podem causar infarto

por Assessoria de Imprensa


Saúde e Bem-Estar

Anvisa reforça que medicamentos só devem ser usados sob orientação médica

Por Geniffer Valeriano | 05/09/2025 13:45

Suplementos e gomas com remédios de impotência trazem risco de infarto e AVC
Influencer digital realizando propaganda da “Metbala” (Foto: Reprodução X)

Após ganharem versão em goma e começarem a ser usados em suplementos alimentares, medicamentos contra disfunção erétil viraram alvo de alerta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O órgão reforça os riscos do consumo recreativo dessas substâncias, que só podem ser usadas com prescrição médica.

A Anvisa emitiu alerta sobre os riscos do uso recreativo de medicamentos para disfunção erétil em formato de gomas e suplementos alimentares. Substâncias como sildenafila, tadalafila e vardenafila podem causar infarto, AVC, queda de pressão arterial e perda de visão ou audição quando utilizadas sem prescrição médica. A agência ressalta que esses compostos são aprovados apenas como medicamentos controlados e sua comercialização em outras formas é irregular. A população deve evitar preparações sem receita médica, e profissionais de saúde precisam avaliar pacientes antes da prescrição, monitorando possíveis reações adversas.

Na lista estão sildenafila, tadalafila, vardenafila, udenafila e lodenafila, todas apontadas como perigosas quando utilizadas fora das indicações clínicas. Segundo a Anvisa, o uso inadequado pode provocar infarto, AVC (acidente vascular cerebral), queda brusca da pressão arterial, perda de visão ou audição e até dependência psicológica.

A agência também chama atenção para a venda irregular dessas substâncias em produtos como gomas e suplementos, sem registro sanitário. Esses compostos são aprovados apenas como medicamentos de uso controlado, nunca como suplementos alimentares ou fórmulas para ganho de massa muscular e melhora de desempenho sexual.

A orientação à população é evitar preparações manipuladas sem receita e não adquirir produtos que não sejam regularizados. Já os profissionais de saúde devem avaliar os pacientes antes da prescrição, monitorar reações e registrar efeitos adversos no sistema VigiMed. Denúncias de produtos irregulares podem ser feitas pelo Notivisa.

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