A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro interino da Saúde, Adriano Massuda, embarcaram na manhã deste sábado (8/11) em voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino à região de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, onde um tornado deixou momento ao menos cinco mortos e mais de 400 pessoas feridas.
A comitiva federal também conta com o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres (Cenad), Armin Braun, e equipes da Defesa Civil especializadas em socorro humanitário e reconstrução. A missão atende determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está Colômbia, para garantir assistência imediata às vítimas do tornado que devastou municípios da região.
Por meio de postagem via X (antigo Twitter), a ministra Gleisi Hoffmann, manifestou solidariedade e afirmou que “o governo não medirá esforços para amparar as famílias atingidas”. O tornado, classificado de categoria F2 na escala Fujita, com ventos entre 180km/h e 250km/h, atingiu a cidade na noite de sexta-feira (7).
De acordo com o último boletim da Defesa Civil estadual, cinco pessoas morreram, 432 estão feridas, 28 estão desabrigadas e mais de mil tiveram de deixar suas casas. A força do vento provocou destruição generalizada, com destelhamentos, quedas de árvores e postes, colapso de estruturas e interrupção no fornecimento de energia e água. Segundo o boletim, cerca de 10 mil pessoas foram afetadas.
Desde a madrugada desta sexta-feira as equipes de resgate estão mobilizadas. Bombeiros e grupos de operações de cidades vizinhas também foram deslocados para ajudar no resgate das vítimas. Prefeituras das cidades vizinhas também enviaram ambulâncias para a região atingida.
O governo estadual informou que caminhões da Defesa Civil partiram de Curitiba ainda durante a madrugada, transportando cestas básicas, kits de higiene, colchões e materiais de dormitório. A prioridade é atender famílias desabrigadas e restabelecer o abastecimento de água e energia elétrica.
Além de Rio Bonito do Iguaçu, os ventos provocaram estragos em Candói, Laranjeiras do Sul e Guarapuava. A previsão é de que novas equipes federais se somem aos trabalhos ao longo do fim de semana, enquanto técnicos do governo avaliarão a necessidade de decretar estado de calamidade pública na região.
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