A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (2/10), a operação “Última Fase”, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes em concursos públicos. De acordo com a PF, as investigações identificaram fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 e, também, irregularidades em certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, da Universidade Federal da Paraíba, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
De acordo com a PF, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e diversas medidas cautelares, como afastamento de cargos públicos e sequestro de bens nos estados. A ação foi realizada em apoio ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
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Ainda segundo a PF, os investigados foram excluídos dos processos seletivos e afastados de funções públicas já ocupadas. Eles poderão responder por crimes como fraude em certame de interesse público, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.
Em comunicado oficial, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que apoia as investigações da Polícia Federal sobre fraudes em concursos públicos desde o início. O órgão citou, inclusive, um episódio específico de fraude ocorrido durante a aplicação da primeira prova da primeira edição do CPNU.
“O MGI vem acompanhando os desdobramentos da operação da PF realizada hoje e, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Polícia Federal e demais forças de segurança, ampliou os mecanismos de fiscalização para garantir maior segurança, transparência e integridade na prova do CPNU 2, cuja realização está confirmada para este domingo, 5 de outubro”, destacou a pasta.