Inaugurando o circuito de feiras livres pela Capital em 2023, a Prefeitura de Campo Grande realizou no último sábado (7) a primeira edição da Feirinha do Bosque Camburé, espaço localizado no Bairro Oliveira II, próximo à Base Aérea. O evento aconteceu das 18h até as 22h e ofereceu atrações culturais e opções de gastronomia, artesanato e comércio sem deixar de lado a preservação do meio ambiente.
Ao todo, 150 barracas ofereceram diversos produtos e opções de lanche. Para a inauguração da feira, os presentes curtiram o show da banda Pioneers47, que tem um repertório repleto de clássicos de pop e do rock nacional.
A realização do evento foi um passo importante no desenvolvimento do bosque, conforme destacou o secretário Max Freitas, titular da Sectur. “É função do poder público, além de promover ações de inclusão e sustentabilidade pela cidade, apoiar e fomentar todos aqueles projetos que já estão sendo desenvolvidos por iniciativa da própria sociedade civil. A ideia do Bosque Camburé é linda e já é um exemplo a ser seguido, e com apoio da Prefeitura esse espaço certamente vai ser um novo ponto de encontro para feirantes da cidade e visitantes das regiões vizinhas, movimentando a economia local e trazendo entretenimento e lazer a todos”.
Todas as ações foram coordenadas pelo Associação Amigos do Bosque, criada com o objetivo de ser o elo entre a comunidade e o poder público. A primeira medida do grupo foi batizar o local de Bosque Camburé, que significa “da coruja” em tupi-guarani e faz referência a uma família de corujinhas que habita a região há anos. O local já recebeu o plantio de 300 árvores – entre elas 100 mudas frutíferas, que compõem o primeiro pomar urbano de Campo Grande.
Édio Guimarães, um dos idealizadores do projeto, conta que entre as espécies que vão formar a vegetação do bosque estão exemplares raros, como mogno brasileiro, aroeira, pau-brasil, manduvis (árvore típica do Pantanal onde as araras-azuis costumam fazer ninho), castanha-do-pará e até mesmo mudas de mulateiro, que vieram diretamente do Jardim Botânico no Rio de Janeiro. “Nosso foco aqui é o meio ambiente. Esse é um projeto que tem muito amor envolvido, e a comunidade abraçou a ideia, inclusive a da feirinha. Ela será realizada à noite porque ainda não temos árvores grandes que dão sombra”, explica Édio, que espera ver o bosque repleto de verde e proteção contra o sol em um futuro próximo.