EUA removem tarifa de 40% sobre produtos do agro brasileiro

por Assessoria de Imprensa


Tereza Cristina e Nelsinho Trad destacam impacto do recuo americano e defendem novas ações

Bancada de MS celebra pausa em sobretaxa e cobra proteção ao agro
Os senadores sul-mato-grossenses Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP), após sessão no Congresso. (Foto: Arquivo/Agência Senado)

Senadores de Mato Grosso do Sul comemoraram nesta quinta-feira (20), em Brasília (DF), a retirada da tarifa adicional de 40% que os Estados Unidos aplicavam sobre carne, café, frutas e outros produtos brasileiros, após o governo americano rever a medida diante da pressão diplomática do Brasil.

Senadores de Mato Grosso do Sul celebram a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% sobre produtos agrícolas brasileiros, como carne, café e frutas. A medida, que prejudicava significativamente as exportações nacionais, foi revogada após pressão diplomática do Brasil. A senadora Tereza Cristina e o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad, destacaram a importância da decisão para a retomada da competitividade do agronegócio brasileiro no mercado americano. Durante a vigência da sobretaxa, exportadores relataram cancelamentos de contratos e queda expressiva nas exportações, especialmente no setor cafeeiro.

A reação ocorreu porque os parlamentares acompanharam as negociações desde o início e consideraram que o agro acumulava perdas significativas com a sobretaxa. A decisão dos Estados Unidos encerrou um período de alta nos custos e devolveu competitividade aos exportadores brasileiros.

Nas redes sociais, a senadora Tereza Cristina (PP) afirmou que a retirada da tarifa reduz danos que atingiam o agro brasileiro e destacou que café e carne enfrentavam dificuldades desde a imposição dos 50%.

Ela disse que os Estados Unidos voltam a receber produtos brasileiros em condições competitivas, o que favorece a retomada das exportações. A parlamentar ressaltou que o resultado reflete a força do setor e citou que o mercado americano sofria pressão por causa da ausência da carne e do café do Brasil.

Em vídeo, Tereza declarou que o Brasil “precisa manter atenção sobre o tema” e citou que os ajustes do mercado americano influenciaram o desfecho. Ela afirmou que o trabalho diplomático “continua” e disse que a decisão beneficia “produtores, indústrias e consumidores”. A senadora reforçou que o agro brasileiro demonstrou competência ao apresentar fundamentos técnicos para a reversão.

Já o presidente da CRE (Comissão de Relações Exteriores) no Senado, Nelsinho Trad (PSD), classificou a retirada da tarifa como vitória para o agro nacional e disse que o Brasil recupera espaço no comércio internacional.

Também em vídeo, o senador afirmou que “diálogo e união ajudaram a construir o resultado” e mencionou que produtores e consumidores ganham com a mudança. O parlamentar destacou que o setor volta a competir com qualidade, sanidade e tecnologia.

Trad, que viajou aos Estados Unidos para defender o setor, agora afirma que a revogação do tarifaço corrige uma medida considerada irracional por representantes do agro. Ele citou que o Brasil exporta produtos feitos por trabalhadores que atuam de sol a sol e investem em tecnologia. O senador declarou que “mantém orgulho do agro nacional” e reforçou apoio às demandas do setor.

Antes do recuo americano, exportadores relataram cancelamentos de contratos e perda de mercado, o que afetou especialmente o café, que registrou queda de 51,5% no volume embarcado entre agosto e outubro, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Frigoríficos brasileiros enfrentaram dificuldade para competir com países que já ocupam espaço consolidado nos Estados Unidos. Produtores de frutas também registraram aumento de custos com redirecionamento de cargas e armazenagem.

O governo brasileiro informou que continuará monitorando o cumprimento da decisão e disse que mantém diálogo com autoridades americanas para evitar novos entraves. Entidades privadas afirmaram que a retirada da tarifa permite reorganizar contratos suspensos durante a vigência do adicional.

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