Em videoconferência com governadores, Tarcísio elogia operação de Castro e defende equiparação de facções a terrorismo

por Assessoria de Imprensa


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), compartilhou nas redes sociais um vídeo em que mostra sua participação na videoconferência com governadores articulada em apoio à operação policial no Rio de Janeiro que resultou na morte de 121 pessoas nos complexos da Penha e do Alemão. O governo de São Paulo defendeu o endurecimento da legislação, classificando a atuação de facções criminosas como terrorismo, e ofereceu o aparato de segurança pública de São Paulo ao estado fluminense.

Tarcísio elogiou a ação do governo do Rio de Janeiro e manifestou pesar pelas baixas policiais, mas justificou a necessidade de agir.

“Não dá, mas para tratar o criminoso como vítima. Criminoso não é vítima, o criminoso faz vítimas. Tem aterrorizado os cidadãos de bens, cidadãos que o Estado precisa proteger, proteger quem trabalha, o Estado precisa proteger quem cumpre as leis. E o Estado do Rio de Janeiro deu uma grande demonstração ontem. Meus sentimentos aos policiais perdidos, meus sentimentos à polícia militar e à polícia civil pelas perdas na operação”.

Ao abordar a questão do crime organizado, Tarcísio citou o enfrentamento a facções em São Paulo, mencionando o combate no setor de transportes, combustíveis e em ações de lavagem de dinheiro. O governador também equiparou ações de facções do passado e presente a atos terroristas, visando a mudança legislativa.

“O que o PCC fez em São Paulo em 2006 é terrorismo. Quando o PCC manda alguém sair da sua residência, quando o PCC estabelece uma barricada, quando o Comando Vermelho age dessa forma, quando essas organizações não permitem que o cidadão tenha uma vida normal, impõe aquilo que ele tem que comprar, onde ele vai comprar o gás, estabelece um domínio territorial, essas organizações agem como organizações terroristas e está na hora de encarar esses desafios”.

Tarcísio decidiu não integrar presencialmente a comitiva de mandatários de outros estados que foi ao Palácio Guanabara, no Rio, para tratar de esforços coletivos após a operação nos complexos da Penha e do Alemão que vitimou 121 pessoas.

Oficialmente, a assessoria do governador alegou que ele não viajou ao Rio por conflitos de agenda. Às 15h, ele anunciou repasses de recursos da saúde a municípios paulistas em evento no Palácio dos Bandeirantes. O GLOBO apurou, contudo, que Tarcísio quer evitar assuntos nacionais ou assumir um protagonismo na atual crise de segurança.



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