A empresa Eletronuclear S.A, responsável pelas Usinas Angra 1 e Angra 2 e pela geração de energia nuclear do país, está de olho em funcionários que fogem do trabalho em pleno expediente. Como não conseguiu por medidas extrajudiciais que o Condomínio do Edifício Candelária Corporate, na Rua da Candelária, no Centro, onde funciona um escritório da empresa no Rio, fornecesse os dados do ponto eletrônico nas catracas de entrada e saída dos colaboradores, o jeito foi entrar na Justiça.
A Eletronuclear mira em pelo menos um “fantasma”, que, do mesmo jeito que aparece só na porta do condomínio onde bate o ponto de entrada pelas catracas, desaparece e só retorna para passar seu cartão no final do expediente.
Esse colaborador, de acordo com o processo que corre na 33ª Vara Cível, some durante todo o expediente há pelo menos um ano e a empresa pede essas informações para, como diz no processo, “cumpra seu dever legal de controle de jornada e de cumprimento de obrigações legais impostas pela CLT”.
O condomínio alega a Lei Geral de Proteção de Dados para não fornecer as informações de funcionários que trabalham para a empresa, o que é refutado.
A Eletronuclear entrou com pedido liminar e, caso o condomínio Candelária Corporate ,na figura do síndico, Paulo Pereira da Silva, não forneça as informações de janeiro de 2024 até hoje, seja aplicada uma multa diária de R$ 500,00 por dia.

