O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, está sendo cobrado, na Justiça do Rio de Janeiro, pelo empresário Wagner de Oliveira Bizerra, proprietário da mansão de luxo onde o artista morou, no Joá, região nobre da cidade.
A ação reclama dívidas de aluguel, multas contratuais, danos materiais, lucros cessantes e indenização por dano moral, veja só, pela “exposição negativa” do endereço enquanto Oruam residia no local. O valor total da causa ultrapassa R$ 1,7 milhão.
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As desavenças entre locador e inquilino se arrastaram nos últimos meses. Segundo o processo, as partes firmaram um contrato de locação em abril de 2024, com aluguel que variava de R$ 120 mil a R$ 150 mil. O cantor, porém, teria passado a atrasar os pagamentos, acumulando pendências que motivaram diversas notificações extrajudiciais.
O imóvel conta com cinco pavimentos, totalizando aproximadamente 3000 m² de área total construída. Nele constam piscina com hidromassagem e sauna, área de churrasqueira, lago natural com peixes, terraço inferior, terraço da suíte master e salão de escritório.
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Em maio de 2025, para tentar regularizar a situação, foi assinada uma confissão de dívida no valor de R$ 1,76 milhão, referente a aluguéis vencidos e aos futuros até dezembro. Entretanto, segundo o dono da mansão, apenas a primeira parcela foi quitada em dia; as demais teriam sido pagas com atraso, restando um saldo de R$ 300 mil ainda não honrado.
A situação piorou em julho de 2025, quando o imóvel foi alvo de uma operação policial — que, como já se sabe, resultou na prisão do cantor. O episódio, segundo o empresário, gerou “desgaste patrimonial e reputacional”, afetando a possibilidade de nova locação do imóvel e motivando o pedido de lucros cessantes e danos morais. A mansão, aliás, está à venda desde a saída de Oruam. Valor pedido: R$ 40 milhões.
Poucos dias após a operação, representantes de Oruam devolveram o imóvel, que, conforme laudo de vistoria apresentado, teria sido entregue em “estado precário”, com danos em marcenaria, mobiliário, estofados, pintura, além de instalações hidráulicas e elétricas. Os prejuízos são estimados em R$ 301 mil.

