documentos podem ser aprovados sexta à tarde

por Assessoria de Imprensa


O presidente da COP30, André Côrrea do Lago, afirmou que a sexta-feira será um dia intenso de negociação, já que ainda há muita discordância sobre os principais itens da conferência. As tratativas foram retomadas ainda na quinta-feira, após o incêndio na Blue Zone.

Ele disse que talvez haja uma plenária pela manhã ou no início da tarde para aprovar alguns documentos que já estão fechados. A partir daí, as delegações devem se dedicar ao pacote final, que envolve 15 documentos.

– Ficamos algumas horas sem negociação e continuamos por telefone e online com alguns delegados, reorganizando o dia de amanhã, porque naturalmente isso alterou o programa que a gente estava prevendo. Mas, ainda bem, as coisas evoluíram rapidamente e agora toda a Zona Azul já está sob controle das Nações Unidas de novo, e estamos prontos para esse dia intenso que será amanhã- disse em entrevista à GloboNews.

Côrrea do Lago afirmou ainda que o tema do “mapa do caminho” não está descartado de forma alguma. Segundo ele, pela maneira como o presidente Lula e a ministra Marina Silva trataram o assunto, a pauta ganhou enorme projeção.

– Primeiro, esse assunto não morreu de maneira nenhuma. Graças à intensidade com que o presidente Lula tratou do tema, à maneira como a ministra Marina Silva falou sobre ele e à atuação da delegação brasileira na negociação, o tema ganhou um espaço imenso. O levantamento desse assunto, da forma como o Brasil fez, já teve um impacto enorme e certamente terá consequências muito relevantes. Do ponto de vista da centralidade do tema para a mudança do clima, e do direcionamento que o Brasil propôs, a influência será evidente.

Ele destacou que não foi apenas o grupo conhecido como LMDC, ( Like Minded Developing Countries, ou, países em desenvolvimento de ideias comuns) não foi o único que demonstrou resistência:

– Na verdade, mais de 80 países manifestaram claramente que ainda não era o momento de essa discussão entrar nos textos da COP30. O fato de não entrar no texto não significa que o tema não tenha ganhado enorme projeção, nem que a liderança do Brasil, ao provocar esse debate, não tenha deixado claro que o país está do lado certo da história.



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