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Devido as chuvas, biólogo alerta sobre aparição de animais peçonhentos no Parque das Nações Indígenas

Moradores precisam adotar certos tipos de cuidados para evitar uma 'surpresa'

by Vinicius Bracht

A frequência de chuvas aumentou em Campo Grande há alguns dias e por isso, o tempo úmido acende alerta para o aparecimento de animais peçonhentos no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Cobras, escorpiões e aranhas costumam aparecer em períodos de chuva.

O biólogo José Milton Longo, especialista em Ecologia e Conservação, explicou à equipe de reportagem que as chuvas resultam no encharcamento do solo, proporcionando alagamento dos abrigos desses animais.

“Possivelmente esses animais estão saindo dos seus abrigos devido a isso. São ‘expulsos’ das suas áreas por causa da chuva. Então, eles ficam mais aparentes e as probabilidades de encontros são maiores”, explica.

Como evitar ataques

Para quem pretende visitar o Parque das Nações Indígenas, precisa seguir algumas orientações:

  • Evitar áreas com mato alto, com entulhos e próximas a cursos da água, como beira da lagoa;
  • Não perder animal de vista para não ser surpreendido com ataque;
  • Manter distância e jamais tentar pegar qualquer animal peçonhento;
  • Chamar Defesa Civil, Corpo de Bombeiros ou PMA (Polícia Militar Ambiental).

Dessa forma, as espécies que mais ficam desalojadas na época de chuva são escorpiões aranhas e cobras. Segundo o biólogo, trata-se de uma época de infestação nas áreas urbanas.

“Cobras e animais peçonhentos devem ser tratados com bastante cautela para evitar acidentes. No Parque das Nações Indígenas, pessoas devem evitar as áreas próximas ao lago e onde a vegetação está mais densa porque existe a chance dos animais estarem abrigados lá”.

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