Com urgência aprovada, texto prevê que grupo católico e evangélico tenha assento em reuniões de líderes
Por Gustavo Bonotto | 22/10/2025 18:59

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22), em Brasília, o regime de urgência para o projeto que cria a bancada cristã, proposta por parlamentares evangélicos e católicos. A votação teve 398 votos favoráveis e 30 contrários.
A Câmara dos Deputados aprovou, com 398 votos favoráveis e 30 contrários, o regime de urgência para o projeto que cria a bancada cristã. A proposta, apresentada por parlamentares evangélicos e católicos, recebeu apoio unânime dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul. O Projeto de Resolução 71/25 prevê a criação de uma coordenação-geral e três vice-coordenadorias, equiparando a bancada cristã às bancadas feminina e negra. Se aprovado, o grupo terá direito a voz e voto nas reuniões de líderes partidários e cinco minutos semanais de fala no plenário.
Todos os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul foram favoráveis à medida. São eles: Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Humberto “Beto” Pereira (PSDB), Luiz Ovando (PP), Geraldo Resende (PSDB), Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL) e Vander Loubet (PT). Com o regime de urgência aprovado, o texto poderá ser votado diretamente em plenário, sem análise prévia pelas comissões.
O Projeto de Resolução 71/25 foi apresentado por Gilberto Nascimento (PSD-SP) e Luiz Gastão (PSD-CE), presidentes das frentes parlamentares evangélica e católica. O texto prevê a criação de uma coordenação-geral e três vice-coordenadorias. Caso seja aprovado, o grupo terá direito a voz e voto nas reuniões de líderes partidários e cinco minutos semanais de fala no plenário.
A proposta busca formalizar a bancada cristã no Regimento Interno da Câmara, equiparando-a às bancadas feminina e negra, que já possuem assento no Colégio de Líderes. Segundo os autores, a criação da nova bancada pretende “reconhecer uma realidade política e social consolidada” e ampliar a representatividade de pautas cristãs no Legislativo.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu a votação no início da tarde e afirmou que o tema será debatido de forma ampla antes da análise do mérito.
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