Da Visconde de Pirajá à Oscar Freire, Brasil puxa inflação do aluguel nas ruas mais badaladas das Américas

por Assessoria de Imprensa


Não é só o assalariado que sofre com a subida do aluguel nas grandes metrópoles brasileiras: o preço do metro quadrado comercial nas ruas mais badaladas do país acelera no maior ritmo das Américas. O dado consta do estudo Main Streets Across the World, elaborado pela consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.

De acordo com o levantamento, o aluguel na Oscar Freire, em São Paulo, disparou 65% (em reais) em apenas um ano. É a maior valorização em moeda local registrada em todo o planeta neste ano, segundo a Cushman & Wakefield. A rua aparece como o endereço comercial mais caro do Brasil e ocupa a vigésima segunda posição no ranking das Américas, com preço médio de € 1.128 por metro quadrado ao ano.

A Faria Lima, que está na 25ª posição, registrou alta de 43%. No Rio, Ipanema aparece com duas ruas no top 30. Na Visconde de Pirajá, que está na 28ª colocação, o aluguel saltou 30% (em reais) em 2025, para o equivalente a € 821 ao ano por metro quadrado. A despeito da debandada recente de grifes, a transversal Garcia D’Ávila está no 29º lugar e teve alta de 20%, chegando a € 784.

O salto dos aluguéis nos endereços de grife do Brasil ficou muito acima da média global — 4,2% em moeda local — e da média das próprias Américas, de 7,9%.

Nas Américas, o endereço comercial mais caro fica na Quinta Avenida, em Nova York, no trecho entre as ruas 49 e 60. Um mísero metro quadrado por ali sai por € 18.359 ao ano. Considerando todo o mundo, a londrina New Bond Street encabeça a lista, com € 20.482 e alta anual de 22%.



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