Criança que teve dedos mutilados em Portugal vai tirar curativo e comemorar aniversário em família

por Assessoria de Imprensa


A mãe do estudante, a soldadora brasileira Nívia Maria Batista Macedo Nogueira Estevam afirmou que e comemoração será caseira e em família:

— Sim, iremos fazer uma coisa pequena e familiar, um café da manhã apenas para nós e meus sogros.

Nívia, disse ainda, que ele vai ganhar presentes, mas não pediu nada em especial.

— Ele nunca foi uma criança exigente. Ele não liga para coisas materiais, só quer apagar uma vela mesmo. Não pediu nada em especial. Mas sabe que irá ganhar presentes — disse ela à coluna.

Apesar do aniversário e da comemoração familiar, José, na opinião da mãe, deverá estar abatido porque irá tirar os curativos.

— Eu acho que ele vai está bem abatido, porque amanhã tira os curativos e irá ver a mão. Então, não serão dias fáceis — afirmou.

A brasileira revelou, ainda, que foi ouvida pelo consulado em Lisboa e pela Embaixada do Brasil, que, segundo ela, irá divulgar um comunicado.

Uma advogada entrará com processo e o caso é investigado pelo Ministério da Educação.

José perdeu partes de dois dedos da mão esquerda (é destro) em uma agressão cometida por outras crianças em uma escola pública de Cinfães, em Viseu, no último dia 10.

Ele teve os dedos presos em uma porta. A violência foi cometida por dois alunos. Em resposta à Nívia, o agrupamento de escolas disse que abriu inquérito interno.

Em nota, o Ministério da Educação informou que foi aberto processo de “averiguações sobre o incidente a pedido do diretor-geral da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares”.

Parte de um dos dedos foi implantada. José se recupera em casa da cirurgia, mas os dedos mutilados terão proporções diferentes.

A brasileira ressaltou que funcionários disseram para ela que foi “briga entre crianças, que acontece e que José nem sangrou tanto assim”.

Segundo Nívia disse à coluna nesta matéria, o filho só consegue dormir se tomar remédio, receitado pelos médicos do Sistema Nacional de Saúde no Hospital São João, no Porto.

— José passa o dia bem, porque eu deixo ele ficar no telefone e vendo TV. Quando chega a hora de dormir, ele revive todo o pesadelo. Chora, se desespera e só consegue dormir com medicação para induzir o sono — disse Nívia.

Eles abandonaram a casa em Cinfães, uma pequena vila de Viseu, e foram para Aveiro, onde têm família. O padrasto de José, João Vitor da Silva, pegou o primeiro voo de Barcelona, onde trabalha como soldador, para encontrar a família.

Traumatizado, José, segundo a mãe, não quer voltar para a cidade nem para a escola.



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