CPF vira número do SUS e 111 milhões de cadastros serão excluídos

por Leandro Ramos


Medida busca unificar registros de pacientes e reduzir dados inativos até abril de 2026

CPF passa a ser número oficial no SUS e 111 milhões de cadastros serão excluídos
Paciente mostra o cartão do SUS no celular (Foto: Assessoria Govenro de MS)

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16) que o CPF passa a ser o número oficial de identificação dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde). A medida busca unificar os registros, já que atualmente um mesmo paciente pode ter diferentes cartões vinculados a serviços como vacinação e exames, o que fragmenta o histórico médico.

O Ministério da Saúde estabeleceu o CPF como identificação oficial dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, anunciada em 16 de janeiro, visa unificar registros e eliminar a fragmentação do histórico médico causada pela multiplicidade de cartões para diferentes serviços.A iniciativa inclui uma reorganização da base de dados, com previsão de exclusão de 111 milhões de cadastros inativos até abril de 2026. O ministro Alexandre Padilha ressalta que a mudança aumentará a eficiência do sistema, facilitando o acesso a prontuários e integrando 41 sistemas nacionais de saúde.

Segundo a pasta, a mudança vai facilitar o atendimento, dispensando a apresentação do cartão físico do SUS, bastará informar o CPF para que o cadastro seja localizado. Em situações emergenciais, quando não for possível apresentar o documento, será gerado um número provisório, válido por até um ano.

Além da unificação, o governo prevê uma ampla limpeza na base de dados, com a exclusão de 111 milhões de cadastros considerados inativos até abril de 2026.

Desde julho, 54 milhões já foram desativados, reduzindo o total de registros de 340 milhões para 286,8 milhões. A meta é chegar a 229,3 milhões de cadastros ativos, número ainda acima da população estimada em 213,4 milhões, segundo o IBGE.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa aumenta a eficiência na gestão do sistema, melhora o acesso a prontuários e amplia a integração entre os 41 sistemas nacionais de saúde que também passarão a adotar o CPF como referência.



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