Corinthians busca mais um título contra o Vasco no Rio – 20/12/2025 – Esporte

por Assessoria de Imprensa


Vasco e Corinthians decidirão neste domingo (21), no Maracanã, no Rio de Janeiro, o título da Copa do Brasil. Será a terceira final da história entre os clubes, e os torcedores do time paulista torcem para que o desfecho seja similar ao registrado nos dois anteriores.

O primeiro ocorreu em 1930, ainda na era do amadorismo. O futebol brasileiro estava quase todo concentrado em São Paulo e no Rio de Janeiro, e foi marcado um duelo entre o vencedor de cada estado na temporada de 1929.

Idealizado pela Apea (Associação Paulista de Esportes Atléticos), o tira-teima foi realizado em série de melhor de três partidas, mas bastaram duas. Após uma vitória por 4 a 2 no Parque São Jorge, em São Paulo, o Corinthians foi ao estádio de São Januário, no Rio, em 23 de fevereiro, e obteve uma grande virada: 3 a 2, gols marcados por De Maria, Peres e Gambinha.

“Corinthianos, campeões do Brasil!”, publicou A Gazeta. “O Corinthians, numa ‘virada’ à paulista, ao faltarem dezoito minutos para terminar o jogo, e estando perdendo por 2 a 0, sobrepuja o Vasco por 3 a 2.”

A própria Gazeta passou a se referir ao time como o “campeão dos campeões”, uma referência ao triunfo no embate entre os campeões estaduais na Taça Apea. E a expressão foi incorporada ao hino oficial do clube, composto por Lauro D’Ávila em 1950.

Cinquenta anos depois, brotou da arquibancada outro hino. Era um canto já ensaiado no fim de 1999, mas explodiu mesmo no Maracanã, em 14 de janeiro de 2000, na decisão do primeiro Mundial de Clubes organizado pela Fifa (Federação Internacional de Futebol).

Durante 120 minutos, um arrastado 0 a 0 com o Vasco foi mantido até o fim da prorrogação, a massa alvinegra se fez em casa no grande estádio carioca –algo recorrente em sua história– e berrou: “Ô, ô, ô, todo-poderoso Timão!”. Nos pênaltis, foi premiada com um 4 a 3 e a conquista do mundo.

O canto é repetido desde então e foi bastante usado na última quarta (17), no jogo de ida da final da Copa do Brasil, no estádio de Itaquera, em São Paulo. Foi também um arrastado 0 a 0, e a decisão ficou aberta para a partida de volta. Como em 1930 e 2000, Corinthians e Vasco brigarão pelo título no Rio.

A formação carioca chega com moral ao embate derradeiro. Na capital paulista, soube neutralizar o adversário e teve as melhores oportunidades –uma delas um cabeceio de Cauan Barros na trave de Hugo Souza.

“Claro que o empate não foi um resultado de se jogar fora, mas a gente saiu de campo com a sensação de que poderia ter sido melhor”, afirmou o goleiro Léo Jardim. “Merecemos vencer o jogo. Talvez tenha sido, defensivamente, a melhor partida do Vasco sob meu comando”, acrescentou o técnico Fernando Diniz.

Já o treinador do Corinthians, Dorival Júnior, disse que a atuação de sua equipe foi “difícil de explicar”. “Mas foi o primeiro tempo de uma decisão, e nem tudo está perdido. Vamos ter calma e equilíbrio, porque vamos ter 90 minutos no Maracanã”, observou.

Em celebração dos 25 anos de seu primeiro Mundial, o Corinthians entrará em campo com um uniforme alusivo ao triunfo de 2000. Na arquibancada do Maracanã, seus alucinados torcedores berrarão “todo-poderoso Timão” e cantarão “salve o Corinthians, o campeão dos campeões”.

Em campo, Hugo Souza, Garro, Memphis e Yuri Alberto tentarão repetir o sucesso de Tuffy, Filó, Rato, De Maria, Dida, Índio, Rincón e Marcelinho.



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