Prepare o seu coração — ou melhor, seu estômago — para mais uma maratona de gastronomia de botecos, que começa na próxima quarta-feira, quando o Festival Botecar dará partida na sua segunda edição carioca, que vai até 14 de dezembro. Nesse período, será possível experimentar os petiscos concorrentes numa seleção de 40 bares emblemáticos da cidade, entre tradicionais e novatos, das zonas Sul e Norte.
Na atual temporada do festival, os petiscos participantes vão ter como tema “arte com as mãos”. A fonte de inspiração pode ser tanto um artista ou uma obra que celebre a cidade ou então tenha alguma conexão com as casas e com o Rio. O Bar Brasil, na Lapa, estreante no festival escolheu Jorge Selarón como inspiração para o petisco. O chileno que tem como sua principal obra a escadaria próxima ao bar, era cliente assíduo da casa.
Para criar um ambientação e colocar o cliente no clima, alguns bares, inclusive, dedicarão um espaço ao homenageado com exposição de suas criações. O Enchendo Linguiça, no Grajaú, é um deles. Vai expor e comercializar algumas obras do pintor amigo Nelson Polzin, como a aquarela que ele fez com a fachada do bar, além de promover um encontro de artistas durante o festival. Na Lapa, no Suru Bafo, as artes em bijuteria com conchas, escamas e outras coisas do mar produzidas pela artesã Edwiges Pereira estarão expostas e à venda.
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O time de participantes é de peso e reúne, além do centenário Bar Brasil, o tradicionalíssimo Bar Bracarense, no Leblon, que ostentam o título de Patrimônio Cultural Carioca. Também figuram entre as novidades: Café do Bom Cachaça da Boa, no Centro, Dois de Fevereiro, na Saúde – cuja cozinha é comandada pelo chef João Diamante – e Barão, em Inhaúma. Também participam os premiados Bar Botica, em Botafogo, e Pescados na Brasa, no Leblon; além dos novatos Baixaria, Brisa, Conserva e Bar Saudade; além do Jurema e Suru Bafo, ambos na Lapa.
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Para João Paulo Campos, dono do Velho Adonis, em Benfica, um dos participantes, o festival reconhece a importância dos bares e da cultura de boteco. O estabelecimento de Benfica vai apresentar o petisco batizado de “Croquete São Sebastião”, numa homenagem ao padroeiro da cidade, que é representado no local por uma bela peça criada pelo artesão popular José Everaldo Ferreira da Silva.
—Participar do concurso é uma grande alegria porque está reunindo os 40 bares. São bares que têm uma grande importância para a cidade e alguns são patrimônio do Rio, como é o caso do Velho Adônis. É reconhecimento aos botequins, da vida de boteco, essa coisa boa, onde a democracia prevalece. É o lugar onde onde o cara pode ir de sandália, sapato, de tênis ou até mesmo de terno e está tudo certo. No final, petisco e no chope é tudo que funciona — afirma João Paulo.
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Toninho Laffargue, do Bar do Momo, e criador do petisco campeão do ano passado espera repetir a dose na edição atual. Para isso criou o petisco “Carne Seca à Notre Dame de Paris” em homenagem à carnavalesca Rosa Magalhães, morta em julho do ano passado.
—É um prazer participar de um evento do porte do Botecar aqui no Rio de Janeiro. Fiquei muito feliz com o resultado do ano passado de ter sido campeão. Esse ano a gente vem com um outro prato muito bacana, que a gente vai homenagear a Rosa Magalhães, a carnavalesca que está sendo homenageada pelo Salgueiro e espero fazer um bom trabalho. A gente está se preparando para isso.
Além dos jurados especializados, os clientes também vão ajudar a escolher o campeão, por meio do voto popular. Ambos darão notas de 0 a 5. Serão avaliados os seguintes itens: petisco, ambiente, atendimento e temperatura da bebida. Tanto o voto dos jurados como o do público têm o mesmo peso. O público terá 33 dias para se deliciar com os petiscos, cujo valor sugerido varia entre R$ 20 e R$ 45. O resultado é divulgado no último dia do evento.
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Conheça os bares e os petiscos participantes
Aconchego Carioca (Rua Barão de Iguatemi 245, Praça da Bandeira)
- Camarão do Gui: camarões com e sem casca no alho e óleo, com purê de mandioquinha e puxado na noz moscada (R$ 49,50). Prato preferido de Guilherme Studart, um dos maiores conhecedores de comida brasileira, principalmente de botequim, entra no cardápio em edição especial para o Botecar, servido em gamelas feitas artesanalmente vindas da feira de São Joaquim, na Bahia.
Adega do Pimenta (Rua Almirante Alexandrino 296, Santa Teresa)
- Pega o bonde: Caldinho de feijão-branco de feijoada feita com joelho de porco e linguicinha artesanal da fazenda para dar aquela chuchadinha entre uma parada e outra (R$ 18). Homenagem a todos os artesãos do bairro.
Bafo da Prainha (Largo de São Francisco da Prainha 15, Saúde)
- Galeto invertido: galeto assado no bafo e servido em pedaços a passarinho com costelas de milho na brasa (R$ 40). Homenagem aos 70 anos do artesão símbolo de Santa Teresa, Getúlio Damaso. Peças do artista ficarão expostas no salão.
Baixaria (Rua Voluntários da Pátria 1, Loja 1, Botafogo)
- Torresmo de rolo: barriga de porco, temperada e enrolada (R$ 23). O clássico se torna único com temperos tradicionais e ganha personalidade através de costuras e arremates familiares — em um bar liderado por mulheres.
Baixela (Av. Rainha Elisabeth 85, Copacabana)
- Craque do jogo: fígado de galinha refogado com pimentões coloridos, cebola, alho e picles de pimenta-de-cheiro e um pãozinho que não pode faltar (R$ 32) A inspiração é Gabriel Labarba, autor do universo de metáforas com referências surrealistas em exposição no bar.
Bar Bracarense (Rua José Linhares 85 loja B, Leblon)
- Polentarte: seis mini composições geométricas de polenta dourada com ragu de língua bovina e toque cítrico (R$ 40).A inspiração é artista plástico Walney de Almeida.
Bar Brasil (Av. Mem de Sá, 90 Lapa)
- Degraus de Sabor: camadas de carne louca feita de peito desfiado temperado e purê de aipim (R$ 27). Inspirado na obra mais emblemática do artista chileno Jorge Selarón. O pintor é responsável pela criação da escadaria Selarón, que liga a Lapa a Santa Teresa e se tornou cartão-postal da cidade, com 215 degraus.
Bar da Amendoeira (Rua Conde de Azambuja 881, Maria da Graça)
- Feijão do Jaguar: caldinho de feijão com linguiça coroado com a carne-seca desfiada acebolada e alho frito mais famosa da cidade e servido com torresmo e couve (R$ 25). Inspirado no cartunista, morto em agosto.
Bar da Frente (Rua Barão de Iguatemi 388, Praça da Bandeira e Rua Almirante Gonçalves, 29B, Copacabana)
- Farinha Pouca Meu Pirão Primeiro: pirão de rabada, rabada desfiada e mini agrião, servidos na cerâmica feita pela artesã homenageada: Ju Ayroso (R$ 39,90). Inspiração vem da designer e artista ceramista Ju Ayroso.
Bar da Portuguesa (Rua Custódio Nunes 155, loja D, Ramos)
- LaMaJu: trio de bolinho de bacalhau inconfundível da Dondon, recheado com camarão inteiro e servido com molho de azeitona da casa (R$ 40). As intervenções feitas pelas netas da matriarca, Lara, Manu e Ju, que estão por todos os lados em exposição permanente no bar inspiraram o petisco. LaMaJu são as iniciais dos nomes delas.
Bar do Momo (Rua General Espírito Santo Cardoso, 50, loja A, Tijuca)
- Da Carne-Seca a Notre-Dame de Paris: deliciosa carne-seca no molho de carne, com vinagrete de couve e tangerina e picles de abóbora, acompanha pãozinho (R$ 35).O prato do Momo, campeão do ano passado, é inspirado nos artesãos do carnaval. Homenageará a grande Rosa Magalhães e o Salgueiro. O prato é inspirado no samba-enredo de 1991 da escola tijucana, quando Rosa Magalhães era a carnavalesca.
Bar do Trotta (Rua Dona Zulmira, 109, Maracanã)
- O Berg: bolinhos de nhoque recheados de carne assada. Acompanha o molho para sujar ele lamber os dedos (R$ 45). Versão para comer com as mãos do prato preferido do fotógrafo Berg Silva, morto em 2022 e especialista em fotografias gastronômicas.
Bar Madrid (Rua Almirante Gavião n°11-F e G, Tijuca)
- Grão de Bico do Julio Iglesias: tapa de grão-de-bico com espinafre e linguiça fina (R$ 40). No final da década de 1980, o patrono do bar que dá nome ao petisco inspirou uma série de azulejos com sua assinatura. Logo, ganharam status de obra de arte.
Bar Saudade (Rua da Matriz, 54,Botafogo)
- Só no tricô: dupla de empadinhas de queijo com cebola roxa (R$ 30). As empadas abertas representam o tricô feito durante a resenha, entre um brinde e outro.
Bar Urca (Rua Candido Gaffree 205, Urca)
- Trio é tradição na mureta da Urca: três duplas dos minibolinhos mais famosos do bar: bacalhau, camafeu (camarão com catupiry) e o da terrinha (bolinho de bacalhau recheado com queijo e linguiça portuguesa) – (R$ 29,50). O painel de Bruno de Souza que está incorporado ao bar, é a inspiração.
Bar do Bode Cheiroso (Rua General Canabarro 218, Maracanã)
- Colando Memórias: caldo de mocotó com dobradinha, farofa de torresmo e couve frita (R$ 35). Inspiração vem das colagens da historiadora e artista colagista Lili Rose Cruz Oliveira que estampam a parede do bar, Patrimônio Cultural Carioca, que acabou de completar 80 anos.
- Porcelana Carioca: escondido de aipim cremoso recheado com costela suína defumada ao molho suave de gorgonzola, finalizado com mussarela gratinada e pimenta biquinho (R$ 35). O petisco é uma homenagem à história de Lucimere David, artesã nascida na comunidade do Jacarezinho .
Boteco Quinta Categoria (Rua Paulo Barreto 25 Loja C, Botafogo)
- Batucada de 5ª: feijoada seca com linguiça calabresa, carne seca, lombo, orelha e pé de porco, tudo no ponto certo. Acompanha farofinha da casa, laranja, pimenta-biquinho para aquecer e uma dose de limãozinho da casa para entrar no ritmo (R$ 35). O sambista e artista plástico Heitor dos Prazeres, enredo da Vila Isabel em 2026, é a inspiração
Bar Botica (Rua Fernandes Guimarães, 30, Botafogo)
- Bolovo de bacalhau: bolinho de massa de batata e bacalhau em volta de ovo com gema mole e empanado na farinha panko (R$ 35). A inspiração vem do cartunista Arnaldo Branco.
Brisa do Catete (Rua Artur Bernardes 24, Catete)
- Coração com moela: coração e moela glaceados com farofa (R$ 35). O prato mais visceral dos botequins brasileiros nasce da potência de uma cozinha liderada por mulheres — e carrega em cada tempero o sabor que enriquece a gastronomia carioca e inspira novas criações.
Café do Bom Cachaça da Boa (Rua da Carioca, 10, Centro)
- Tareco: uma montanha de torradinhas de pão de queijo e parmesão para você montar como quiser (R$ 39). Entre as pastilhas do piso, que guardam histórias desde 1905, e o crocante do Tareco, há algo em comum: o tempo. Ambos nascem do cuidado artesanal. O piso moldado peça a peça, o salgado feito à mão com tiras de pão de queijo e parmesão fresco.
Capiau (Rua Miguel Couto 124 A (esquina do Largo de Santa Rita), Beco das Sardinhas, Centro)
- Quermesse do Mestre: carne de sol maturada com manibé, o tucupi preto (shoyu indígena feito de mandioca), fatiada e servida com polenta prensada frita e caldo de porco (R$ 40). A inspiração vem do pernambucano J. Borges, que retratava o agreste de pernambucano em suas xilogravuras.
Casa Porto (Largo de São Francisco da Prainha, 4 – Sobrado, Saúde)
- Carranca de fígado com jiló: prato tradicional que muitos marinheiros de primeira viagem mostram sua carranca antes de provar, mas que o sabor é um cais que nos leva ao passado: bife de fígado acebolado com jiló frito (R$ 40). As tradicionais carrancas colocadas na proa de barcos do Rio São Francisco para afastar maus espíritos e proteger viajantes são a fonte de inspiração.
Conserva (Avenida Prado Junior, 281, Copacabana)
- Carne Louca do Peu: carne louca feita com lagarto cozido por seis horas e conservada em mistura de azeite, cebola, azeitona e especiarias, e picles de uva, para comer de palito (R$ 40). Inspiração vem de Peu Lima, artista gráfico responsável pela arte do bar, criada inicialmente com palitos de dente numa mesa de bar.
Bar da Gema (Rua Zulmira 134, Maracanã)
- Mixxxtura de rua: Linguiça artesanal feita com as carnes da feijoada, vinagrete de laranja e farofa de couve crocante (R$ 40). Os artistas grafiteiros Marcelo Eco e Eduardo Fernandes são as fontes de inspiração.
Dois de Fevereiro (Rua Sacadura Cabral, 79, Saúde)
- Coxinha da tia: Rio e Salvador se unem no Dois de Fevereiro com o trio de coxinhas de bobó do chef João Diamante (R$ 40). Petisco é uma homenagem à artista e artesã baiana Tia Lúcia, símbolo cultural da Pequena África.
Enchendo Linguiça (Av. Engenheiro Richard 2, Grajaú)
- Joelhó: Tempurá de jiló servido com joelho de porco desfiado e creme de queijo (R$ 35, 3 unidades). Presta homenagem ao Nelson Polzin, grande artista de aquarela, amigo da casa desde a inauguração.
Jobá (Av. Ataulfo de Paiva 1174, loja A, Leblon)
- Alheiras do Chicô: Alheiras servida com ovo frito e batata palha da casa (R$ 63), tem inspiração no arquiteto do projeto que deu vida ao irmão caçula do Jobi, que é também autor dos quadros que tempera o salão com leveza e brasilidade.
Jobi (Av. Ataulfo de Paiva 1166, loja B, Leblon)
- Michelangelo: Dupla de sardinhas portuguesa (R$ 50). Patrimônio Cultural da cidade, o Jobi ostenta um original de Nilton Bravo, conhecido como Michelangelo dos Botequins, no salão. A pintura de 1987 foi restaurada em 2024 e é tão tradicional quanto sardinhas portuguesas num bar de origem lusitana.
Jurema (Rua Morais e Vale, 47, Lapa)
- Enroladinho de salsicha: salsicha artesanal empanada na folha de arroz com conserva de tomate verde e maionese picante (R$ 18, 2 unidades). Com frases inspiradas, João Cordel é o artista que pinta os quadros e as paredes do Jurema, tal qual inspira a cozinha a criar novos sabores autênticos, releituras e autorais, todos os dias.
Kalango (Rua Arnaldo Quintela 44, Botafogo)
- Cachorro-quente do Sertão: pão brioche, duas salsichas com creme de queijo coalho e pipoquinha de queijo coalho, servido com vinagrete de maxixe (R$ 39). Yang da Paz, escultor da llha do Ferro (Alagoas), que transforma galhos e troncos em arte, é a inspiração. Filho de mestre Petrônio, é do artista o lagarto kalango em madeira que estampa a parede do bar.
Lá na Rosi (Praia do Zumbi, quiosque 0, em frente ao número 75)
- Arte na Lata: dupla de picolé de bacalhau com punhetinha de bacalhau, paio cozido no vinho tinto e azeitona preta e tremoços (R$ 30). A virtude de Rogério Fonseca de transformar latas em arte é o ponto de partida do petisco idealizado por Rosi.
Pavão Black (Rua Barata Ribeiro 354, loja E, Copacabana)
Pavão à Beira Mar: feijoada de frutos do mar, feita com o melhor do nosso litoral e servida com farofa de milho flocão douradinha (R$ 39). Homenagem aos pescadores da Colônia Z-13, que todos os dias lançam suas redes com coragem e tradição, diariamente.
Pescados na Brasa (Rua João Lira, 97)
- Trio di Rocha: trio de tapioquinhas recheadas com camarão com catupiry, pirarucu com jambu e caranguejo com tucupi (R$ 36,90). A arte da Companhia do Barro estreita a conexão Rio-Belém, mesclando tradições, técnicas inovadoras e, agora, sabor. O prato da cozinheira Adriana Veloso, criado exclusivamente para o festival, será servido nas peças em cerâmica da Companhia do Barro, do casal Josimar, carioca, e Rosiane, paraense.
Petisqueira Martinho (Praia do Jequiá 33, Ribeira, Ilha do Governador)
- Polvo na toca: escondidinho de batata baroa com noz moscada, com recheio de polvo com pimentões coloridos, páprica defumada e pimenta-biquinho (R$ 35). O simpático peixinho que é a cara da Petisqueira foi fisgado quando o salão abriu, em 2007. O mascote, no entanto, representa as gerações de pescadores que abastecem o lugar há mais de 50 anos, desde que era somente uma peixaria.
Quitanda (Rua Andrade Pertence, 42D, Catete)
Madrinha: Trio de coxinhas de costela defumada com maionese de agrião (R$ 35). Inspiração vem deTadeu Tenak. Cria da Praça São Salvador, ele imprime seus personagens pelos muros da cidade através do stencil..
Real Chopp (Rua Barata Ribeiro 319, Copacabana)
- Meio a meio: dose dupla de bolinhos de carne seca e de costela recheados com queijo cremoso (R$ 35). Foi Jaguar que rebatizou o bar. “Real Sucos? Nunca vi sair um suco aqui. A partir de hoje, é Real Chopp!”. Além de ser um dos melhores chopes da cidade, é um dos poucos lugares do Rio que serve chope escuro ou meio a meio.
Suru Bafo (Rua da Lapa, 128. Lapa)
- Joias do mar: dupla de kibe de peixe e pastel de mexilhão, acompanhado de um molho de alho e hortelã (R$ 37). Diretamente de Cabo Frio, a artesã Edwiges Pereira, tia da chef de cozinha do Suru Bafo, Yandara Karuna, transforma o oceano em arte e sabor.
Velho Adonis (Rua São Luiz Gonzaga 2156, Benfica)
- Croquete São Sebastião: croquete de polvo com arroz e parmesão na panko, servido com vinagrete de pimentas coloridas (R$ 42). São Jorge é o santo dos botequins. Mas, no Rio de Janeiro, nada mais justo que o padroeiro da cidade tenha seu destaque. No Velho Adonis, uma das mais belas peças de José Everaldo Ferreira da Silva fica em destaque no salão. Artesão popular, sua arte representa o Ceará e já chegou até mesmo nas mãos do Papa Francisco.
Zuza Fish Bar (Rua Marquês de Abrantes, 1, loja A, Flamengo
- Bananada de camarão: bolo frito de banana-da-terra recheado com camarões e empanado no coco ralado (R$ 22, a unidade). Homenagem ao projeto Gente de Fibra onde artesãos do norte do Estado desenvolvem produtos com a fibra da bananeira.

