O projeto que concede gratificação especial para agentes de saúde sem dizer de onde vai sair o dinheiro é um exemplo claro de que as atitudes do Congresso são na direção de machucar o governo. Todos sabem que não há possibilidade de aprovar aumento de gasto sem a verba correspondente. É uma questão pacificada no STF, que não pode aprova-lo. O Congresso está querendo punir o governo e nem sempre tem razão. Por exemplo, a escolha de Jorge Messias para o STF poderia ser contestada por algum defeito de currículo, mas não se pode dizer que o presidente não tem liberdade de escolha. Mais grave do que isso foi Lula ter indicado o advogado dele, Cristiano Zanin. Não por questão de mérito, mas por conflito de interesses. Nos EUA, o advogado do presidente foi barrado. Escolha pessoal não pode, mas dentro de um escopo, é normal. Messias foi Advogado Geral da União, como Gilmar Mendes e Dias Toffoli e não tem sentido o Congresso , que nunca barrou ninguém, barrá-lo sem bases técnicas, apenas porque queria outro. Mas vai haver alinda muita briga entre Executivo e Legislativo por causa da eleição. Os candidatos da direita serão definidos até o final do ano e a partir daí o governo vai sofrer. A maioria do Congresso é de centro-direita e não vai querer dar força para um governo de oposição à maioria. Vai levar um bom tempo nesta luta e não necessariame

