A família Gagliasso move dois processos — um cível e outro criminal — relacionados ao episódio de racismo contra a filha de 12 anos Titi. O crime ocorreu em novembro de 2017. Atualmente, a menina tem 12 anos. Em maio de 2021, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank formalizaram denúncia após Dayane Alcantara Couto de Andrade, conhecida como Day McCarthy e autodenominada “socialite”, publicar ofensas direcionadas à criança em uma rede social. Como a ré não foi localizada, o julgamento ocorreu à revelia. Em 2024, ela foi condenada pela Justiça Federal a oito anos e nove meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Apesar disso, permanece em liberdade e segue inadimplente.
Procurado pela coluna, o advogado dos Gagliasso, Alexandre Celano, explica a nova movimentação do processo:
— As medidas coercitivas alternativas estão sendo tomadas pela Família Gagliasso por conta de dois fatores: a inadimplência deliberada e a liberdade que ela ainda tem. As medidas coercitivas visam cercear esta liberdade bloqueando passaportes, a carteira de habilitação brasileira e uma eventual carteira emitida pelo governo dos Estados Unidos, além da eventual carteira emitida pela União Europeia — diz ele.
A indenização que Dayane Andrade deve pagar, atualizada com juros e correções, ultrapassa R$ 518 mil. São levadas em conta publicações nas redes sociais da ré, onde ela exibe joias, viagens e bens de alto valor. Quando proferiu ofensas racistas, a condenada usou as palavras e expressões “macaca” e “nariz de preto horrível”.

