Começou, neste mês, a distribuição aos estados das primeiras 200 mil unidades do implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon, recebidas pelo Ministério da Saúde. As regiões com maiores índices de vulnerabilidade social e gravidez na adolescência terão prioridade no recebimento. Até 2026, está prevista a entrega de 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda neste ano.
O Implanon se soma aos métodos contraceptivos já disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), como preservativos externos e internos, DIU de cobre, anticoncepcionais orais combinados e de progestagênio, pílulas de emergência, laqueadura tubária bilateral e vasectomia, entre outros.
Como colocar Implanon pelo SUS?
Segundo o Ministério da Saúde, a pessoa deve procurar a unidade de saúde de referência, informar o interesse em utilizar o método, passar por avaliação profissional e, caso seja indicado, será feito o agendamento para a inserção.
Ainda não é possível verificar quais unidades de saúde já receberam o Implanon porque o processo de qualificação iniciou na última quarta-feira (22/10) e passará por todas as unidades da federação e o Distrito Federal.
O Implanon pode atuar no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após esse tempo, o implante deve ser retirado e, se houver interesse, um novo pode ser inserido imediatamente pelo próprio SUS. A fertilidade retorna rapidamente após a remoção. O método é indicado para mulheres em idade fértil entre 14 e 49 anos.
Como funciona?
O Implanon é um bastonete de plástico semirrígido, com 68mg de etonogestrel — hormônio que inibe a ovulação e torna o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides. O procedimento de colocação é simples, realizado em consultório com anestesia local, geralmente no braço não dominante da mulher.
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