Cidadania fala em ‘trama golpista’ e anula retorno de Roberto Freire à presidência

por Assessoria de Imprensa


A Executiva Nacional do Cidadania anulou na noite de ontem todos os atos da secretaria-executiva, da tesouraria e da presidência que haviam restabelecido Roberto Freire como presidente legal do partido. Os dirigentes consideraram as medidas “unilaterais e contrárias às deliberações colegiadas”.

Os dirigentes também convocaram para esta quarta-feira uma reunião extraordinária do Diretório Nacional. Na pauta, estão a reestruturação da direção, a substituição de integrantes e a convalidação de atos praticados desde setembro de 2023, quando Comte Bittencourt assumiu o comando da sigla.

Com a nova deliberação, a Executiva reafirmou que Comte segue como presidente legítimo. A decisão se torna válida, segundo o partido, por ter atingido o quórum de membros necessários na reunião.

Os atos agora revogados haviam formalizado o retorno de Freire ao posto e dado à secretaria-executiva o controle das comunicações oficiais, além de suspender pagamentos do Fundo Partidário e repasses à Fundação Astrojildo Pereira (FAP). A tesouraria também havia solicitado uma investigação sobre supostas omissões administrativas desde 2023, quando as atas da eleição de Comte não foram registradas corretamente em cartório.

Em nota, o vice-presidente do partido, Cristovam Buarque, acusou Freire de articular “uma trama golpista para levar o Cidadania à extrema-direita”.



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