Chefe do MP do Rio estava em Brasília durante megaoperação

por Assessoria de Imprensa


Enquanto a megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro se tornava a mais letal da história do estado, o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, estava distante. A cerca de 1,2 mil quilômetros, pra ser mais preciso, em Brasília.

O chefe do MP do Rio participava da sessão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), na sede da instituição. Na reunião, os conselheiros rejeitaram, por unanimidade, um recurso do Sindicato dos Servidores do MPRJ que pedia a suspensão do processo seletivo para a residência jurídica do MPRJ.

A sessão estava marcada para começar às 9h. Três horas antes, cerca de 2,5 mil policiais saíram às ruas para deflagrar uma operação que em menos de 24 horas havia deixado 64 mortos. O número dobrou nesta manhã, quando moradores levaram pelo menos mais 64 corpos a uma praça na Penha, na Zona Norte.

A preença do PGJ em Brasília foi compartilhada hoje pelo próprio MP. A divulgação traz um afago do corregedor-nacional a Campos Moreira pelo envio de três psiquiatras do MPRJ para realizar uma perícia em um unidade do órgaõ na região Norte.

Depois da divulgação, o MP do Rio se manifestou nesta manhã sobre a megaoperação. Em nota, disse que “acompanha os desdobramentos” e que “por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ) e de seu Plantão de Monitoramento, a instituição atua para assegurar o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635, que disciplina operações policiais em comunidades do Estado”.

O MP também comunicou que técnicos periciais foram enviados ao IML para realizar perícia independente e disse que “as informações referentes aos desdobramentos da operação foram encaminhadas pelo Plantão de Monitoramento para a análise da 5ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro”.

Ao final, uma menção ao PGJ:

“O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, mantém contato permanente com as equipes em atuação e segue em monitoramento contínuo da situação”.



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