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Casos de Dengue e Chikungunya têm queda em MS, mas fronteira permanece em alerta

por Vinicius Bracht

A primeira semana de fevereiro trouxe uma notícia mista no que diz respeito à incidência de dengue e chikungunya em Mato Grosso do Sul: os casos confirmados dessas doenças apresentaram uma queda em comparação com a semana anterior. No entanto, a preocupação persiste, especialmente na faixa de fronteira com o Paraguai, onde boletins epidemiológicos revelam uma incidência ainda alta.

Sete municípios do estado, Aral Moreira, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Laguna Carapã, Paranhos e Sete Quedas, têm registrado uma incidência de casos prováveis que ultrapassa 300 a cada 100 mil habitantes, o que é considerado um índice alarmante. Notavelmente, a maioria desses municípios está localizada na faixa de fronteira com o Paraguai, com exceção de Chapadão do Sul e Costa Rica.

Dentre esses municípios, quatro apresentam uma incidência elevada apenas de dengue, enquanto Costa Rica, Paranhos e Sete Quedas enfrentam também um aumento significativo de casos de chikungunya.

É especialmente preocupante o aumento vertiginoso de casos prováveis de chikungunya, que cresceu 1.234% em comparação com as primeiras semanas do ano anterior. Em 2023, foram registradas 49 suspeitas da doença no mesmo período, enquanto este ano já foram contabilizadas 654.

Até o momento, não foi registrada nenhuma morte atribuída a essas doenças nos boletins epidemiológicos, porém está em investigação o caso da assistente social Marcelly Almeida, 33 anos, de Campo Grande, suspeita de ser a primeira vítima fatal de dengue no estado.

Em relação aos casos confirmados, a primeira semana de fevereiro apresentou uma diminuição em comparação com semanas anteriores: não houve confirmação de casos de chikungunya, após um pico de 12 casos na segunda semana de janeiro, enquanto os casos de dengue tiveram uma redução de 81% em relação ao período de maior incidência.

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