carretas vão às mulheres com atendimento contra câncer

por Assessoria de Imprensa


O Ministério da Saúde lançou mais uma etapa do atendimento móvel a pacientes da rede pública, com as carretas do programa Agora Tem Especialistas. Nessa etapa, cinco carretas de saúde da mulher chegam a municípios de Alagoas, do Rio Grande do Sul, Pará e Piauí, além do Distrito Federal.

No âmbito da campanha Outubro Rosa, serão oferecidos consultas, exames, biópsias e diagnósticos como foco na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o objetivo do programa é reduzir o tempo de espera para exames e procedimentos.

No total, 28 carretas estarão operando em 22 unidades da Federação de todas as regiões do país. A meta do programa é de alcançar 150 unidades móveis em circulação até 2026.

O ministro anunciou, ontem, a incorporação do uso do medicamento Emicizumabe para crianças de zero a seis anos com hemofilia A — um distúrbio genético hereditário que causa problemas na coagulação do sangue devido à deficiência ou anormalidade do fator VIII de coagulação e que requer constante acompanhamento.

O medicamento, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para outras faixas etárias, tem potencial para beneficiar mais de mil pacientes com hemofilia infantil. Além de reduzir em aproximadamente 90% os episódios de sangramento causados pela doença, o remédio também diminui hospitalizações, previne sequelas articulares e garante mais conforto, segurança e qualidade de vida à criança.

Metanol

Padilha fez, ainda, um balanço da crise sanitária provocada pela falsificação de bebidas com metanol. Conforme disse, as intoxicações não configuraram um surto nacional, pois os casos estão concentrados sobretudo no estado de São Paulo. Segundo o ministro, as bebidas destiladas podem ser consumidas normalmente, desde que o usuário tenha certeza da origem.

“A preocupação que as pessoas tinham de ser uma crise disseminada no país não se configurou. A gente já fazia uma avaliação de que esse caso, de fato, era concentrado em São Paulo”, disse.

No mais recente boletim sobre a intoxicação, divulgado na quarta-feira pelo Ministério da Saúde, são 112 os casos notificados. Desses, 53 foram confirmados laboratorialmente e 59 estão sob investigação. Dez óbitos foram confirmados, e existem mais 11 mortes suspeitas. Em São Paulo, são 43 registros confirmados e três óbitos. O Paraná teve seis casos e um óbito e Pernambuco, três casos e duas mortes.

Padilha frisou que o ministério acompanhará as investigações até que se consiga identificar de onde vieram as bebidas adulteradas. No último dia 4, o ministério anunciou a aquisição de 2,5 mil doses de fomepizol (o medicamento específico para a intoxicação por metanol) e mais 12 mil ampolas de etanol farmacêutico. O primeiro lote de fomepizol chegou em 9 de outubro.

A maior parte das doses do medicamento foi destinada a São Paulo, sendo que o Distrito Federal recebeu 20 ampolas. (Com Agência Brasil)

*Estagiários sob a supervisão de Fabio Grecchi

 


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