Após o primeiro caso diagnosticado, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, confirmou que existe mais um caso suspeito de varíola dos macacos na Capital. Sem revelar a idade, o secretário disse que um jovem passou a ser monitorado esta semana pela Sesau.
José Mauro também aproveitou a oportunidade para ‘tranquilizar’ a população quanto a gravidade da doença.
“Tem muita gente comparando a varíola dos macacos com a Covid, mas é errado, porque nem se compara. No Brasil nós temos 200 casos confirmados (de varíola) e nenhuma morte, por exemplo”.
Primeiro caso confirmado
Primeiro caso confirmado de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, o campo-grandense de 41 anos recebe tratamento domiciliar e já não está em fase de transmissão da doença, segundo confirmou neste sábado (16) o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flávio Britto.
“Fazemos o acompanhamento diário desse paciente, não só dele, mas de todo o entorno familiar. Todo o tratamento é domiciliar e hoje ele já não está mais na fase transmissível da doença”, detalha Britto à reportagem.
Flavio detalhou que, apesar do monitoramento e tratamento pela SES, a confirmação só foi divulgada ontem porque os exames de casos suspeitos são feitos exclusivamente na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, instituição que confirma ou descarta as suspeitas.
O paciente tem histórico de viagem para São Paulo – estado maior número de casos confirmados – e apresentou sintomas como febre, ínguas (adenomegalia), feridas na pele e genitália (erupção cutânea em dorso). A viagem até o estado vizinho aconteceu entre os dias 16 e 19 de junho.
Ele começou a sentir os sintomas no dia 29 de junho, mas não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar. O paciente encontra-se com as lesões cicatrizadas e não possui mais risco de transmissão.