A capital sul-mato-grossense está se preparando para sediar seu primeiro festival dedicado ao jazz, o “Campo Grande Jazz Festival“, que acontecerá de 25 a 31 de março deste ano. O evento, patrocinado pelo Fundo Municipal de Investimentos Culturais (FMIC) da Prefeitura de Campo Grande, promete uma semana repleta de música, com participações de artistas locais, nacionais e internacionais, totalmente gratuito para o público.
Segundo Adriel Santos, produtor e um dos idealizadores do festival, “o jazz é patrimônio da humanidade e faz parte da cultura musical do ser humano”. A realização de um festival dessa magnitude em Campo Grande não é apenas uma celebração desse estilo musical, mas também uma maneira de enriquecer culturalmente a cidade.
Programação inovadora em dois atos
O festival está dividido em duas etapas distintas: a primeira promove a acessibilidade e a aproximação com o público através de apresentações gratuitas em terminais de ônibus da cidade. O El Trio, Urbem e Barah Trio são alguns dos grupos sul-mato-grossenses que se apresentarão em locais inusitados, como o Terminal Moreninhas e o Terminal Nova Bahia, trazendo o jazz diretamente para o cotidiano dos campo-grandenses.
A segunda etapa ocorre no Armazém Cultural, localizado na Esplanada Ferroviária, transformado para a ocasião em um espaço com acústica apropriada para apreciar o melhor do jazz. “Queremos proporcionar uma verdadeira imersão no jazz”, afirma Santos, destacando a importância de criar um ambiente íntimo entre músicos e público.
Destaques internacionais e homenagens locais
Dentre as atrações confirmadas, destacam-se o Katie Thiroux Trio, da Califórnia, o trombonista Ryan Keberle, de Nova York, e o Edu Ribeiro Trio, de São Paulo. A presença desses artistas reforça o caráter internacional do evento e promete levar ao público o que há de melhor no cenário do jazz mundial.
Além das apresentações internacionais, o festival presta homenagem a figuras importantes da cena musical de Mato Grosso do Sul. Miguel Tatoon Barrera, pioneiro do jazz no estado, será o primeiro homenageado, reconhecendo sua contribuição inestimável para a música local.
Espaço para diálogo e aprendizado
Um dos momentos mais esperados do evento será o “Café Musical” com os integrantes do DDG4, proporcionando um espaço para diálogos e trocas entre músicos, estudantes e o público em geral. “A ideia é aproximar pessoas interessadas para que conversem sobre música diretamente com os músicos”, explica Franciella Cavalheri, co-produtora do festival.
