Animal foi encontrado no Cabreúva, e órgão pede atenção a morcegos caídos ou dentro de imóveis
Por Gustavo Bonotto | 11/11/2025 21:09
Prefeitura de Campo Grande, por meio da GCZ (Gerência de Controle de Zoonoses) confirmou nesta terça-feira (11) o 11º caso de morcego infectado pelo vírus da raiva na capital sul-mato-grossense. O animal foi encontrado no Bairro Cabreúva, dentro do perímetro urbano, após moradores acionarem o órgão.
A Prefeitura de Campo Grande confirmou o 11º caso de morcego com raiva na capital de Mato Grosso do Sul. O animal foi encontrado no Bairro Cabreúva, em área urbana, durante monitoramento de rotina realizado pela Gerência de Controle de Zoonoses (GCZ).A GCZ orienta a população a não tocar em morcegos encontrados em situações atípicas e acionar o órgão para recolhimento seguro. O serviço funciona todos os dias, e a vacinação antirrábica anual de cães e gatos é fundamental para prevenir a transmissão do vírus.
Conforme a nota enviada à imprensa, o caso foi confirmado durante monitoramento de rotina, que ocorre por causa da circulação natural do vírus entre morcegos. O último caso havia sido confirmado em 7 de outubro, no Bairro Vila Planalto, dentro da mesma área monitorada pela GCZ.
Segundo a gerência, não há motivo para pânico, mas o alerta permanece para que a população não toque nos animais. O órgão explica que morcegos infectados costumam ser encontrados caídos ou entram acidentalmente em imóveis, o que exige isolamento imediato e acionamento das equipes de recolhimento. O contato direto deve ser evitado em todas as situações.
A orientação é cobrir o animal com balde, caixa ou pano, impedindo a aproximação de pessoas e animais de estimação. Após o isolamento, o morador deve ligar para a GCZ pelos números (67) 3313-5000 ou (67) 2020-1794 para que o recolhimento e a análise laboratorial sejam realizados com segurança. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos fins de semana e feriados, das 6h às 22h.
A GCZ reforça que morcegos que voam à noite ou permanecem abrigados durante o dia têm comportamento normal e não oferecem risco. O perigo está nos animais encontrados fora desse padrão, o que pode indicar doença ou desorientação. Por isso, o órgão recomenda que a população mantenha atenção redobrada em áreas com maior circulação de morcegos.
A gerência lembra ainda que a vacinação antirrábica anual de cães e gatos é essencial para evitar o contágio. Animais vacinados não transmitem o vírus da raiva, o que protege também os tutores e ajuda a prevenir surtos urbanos.
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